Depois de semanas de um calor tímido intervalado com nuvens, chuva e até trovoadas, parece que o bom tempo veio mesmo para ficar. Esta sexta-feira, 22 de maio, esperam-se temperaturas máximas de 27 graus para Lisboa e 32 graus para Faro. Embora no Porto as máximas não passam dos 22 graus, o cenário muda nos próximos dias, com a cidade nortenha a atingir os 28 graus de máxima na próxima semana. Esta é, aliás, uma tendência para o resto do território, que vai atingir valores acima de 30 graus nos próximos dias.
Em Lisboa, esperam-se temperaturas entre os 28 e os 29 graus no fim de semana, 30 graus na segunda-feira, e o termómetro chega a atingir os 33 graus na capital na quarta-feira e quinta-feira, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A norte, no Porto, sábado e domingo mantém-se nos 23 graus, com terça-feira e quarta-feira a serem os dias mais quentes da semana, com 28 graus. Já no Algarve, em Faro, os valores são sempre acima dos 30 graus a semana inteira, com sábado, 23 de maio, a estabelecer um recorde: as temperaturas vão chegar aos 35 graus.
Segundo o IPMA, as temperaturas em Portugal continental vão continuar acima do normal para o mês de maio até terça-feira, com as regiões do interior a variar a temperatura máxima entre 30 e 35 graus.
Com números elevados como estes, que são sinónimo de uma radiação ultravioleta muito elevada. a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma nota com recomendações no seu site oficial, para que os portugueses se protejam do calor extremo. Como medidas de prevenção, o organismo que regula a saúde pública recomenda o aumento da ingestão de água ou sumos de fruta natural, sem açúcar, evitar a ingestão de álcool e procurar ambientes mais frescos ou climatizados.
A exposição direta ao sol deve ser evitada (principalmente entres as 11 horas e as 17 horas) e deve usar protetor solar com proteção elevada — não menos de um FPS 30 — se estiver no exterior. Nestes dias de maior calor, a DGS também recomenda que se evitem grandes esforços físicos, como atividades de desporto e lazer ao ar livre.
Deve existir também uma atenção redobrada à população mais sensível ao calor, como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.