Brett Kinloch era professor de Educação Física em Bedfordshire, Inglaterra, e lutava contra um tumor no cérebro desde 2015. Faleceu no último 11 de fevereiro, vitima da doença que o perseguia há 4 anos, mas não sem antes ver a filha — que nasceu no mesmo dia.

O período de luta contra o cancro foi recheado de altos e baixos — no momento do diagnostico deram-lhe 12 meses de vida, mas após um tratamento no estrangeiro o cancro parecia estar em remissão. Até ao natal de 2018, altura em que Brett e Nicola, a mulher, receberam a notícia de que o tumor estava novamente a crescer. Nessa altura, Nicola já esperava a terceira filha do casal.

Kinloch estava com a mulher e as duas filhas em casa, Freya, de quatro anos, e Ella, de 18 meses, quando Nicola entrou em trabalho de parto. Antes de sair para o hospital, Brett despediu-se dela, nunca imaginando que horas mais tarde seria internado de urgência no hospital Milton Keynes, a cerca de 30 quilómetros da instituição onde a esposa estava prestes a dar à luz.

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Quando soube do sucedido, Nicola disse não ter "quaisquer dúvidas” de que Brett esperaria para ter a oportunidade de ver a filha. “Eu só queria chegar lá, não havia dúvidas de que conseguiríamos”, cita a BBC News.

Depois de receber alta do hospital Dunstable, Nicola fez uma viagem de cerca de 50 minutos para que o marido tivesse a oportunidade de segurar Ariya, a filha recém nascida, nos braços. Apesar de “ter algumas fotos dela com o pai”, a esposa lamenta não ter uma foto de família para que as filhas mais velhas possam guardar as últimas memórias do pai.

Segundo Nicola relatou, Brett Kinloch permaneceu sempre “positivo” e sem “perder a esperança” e apenas deixou de trabalhar três semanas antes de falecer.