Com o objetivo de tentar conter o surto de coronavírus, o ministro da Saúde francês anunciou esta quinta-feira, 5 de março, que a restrição para o ajuntamento de mais de cinco mil pessoas em espaços fechados vai manter-se até 31 de maio. A decisão está a preocupar os responsáveis pelo Festival de Cinema de Cannes, em França, que acontece entre 12 e 23 de maio.

No mesmo comunicado, o ministro anunciou ainda que o representante do Estado francês em cada região tem o direito de "proibir ou restringir, inclusive, através de medidas individuais, quaisquer outro tipo de reuniões que sejam de menor escala".

Com a decisão, não é só o festival de cinema que está em causa, mas também o mercado cinematográfico de Cannes — que é realizado à parte, num espaço confinado, e que em 2019 reuniu mais de 12 mil participantes.

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À revista "Variety", um porta-voz do Festival de Cannes explicou que esta restrição não terá impacto no festival nem no mercado porque, segundo avança, nenhum dos eventos reune mais de cinco mil pessoas num só local e num só dia.

Os 12 mil participantes de 2019 reportados pela revista "Variety" dizem respeito ao número total de participantes ao longo dos 12 dias de festival.

No entanto, e ainda que a organização do festival tenha enviado um novo comunicado a todos os delegados a informar da nova decisão do governo, e garanta que a restrição não põe em causa as atividades do Festival, o futuro ainda é incerto. O arranque da nova edição vai depender sempre da evolução do surto de coronavírus nas próximas semanas.

A notícia de que o festival pode estar em risco surge um dia depois de ter sido anunciado que a estreia do novo filme de James Bond, "007: Sem Tempo Para Morrer", foi adiada para novembro.

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