Evelyn Dieckhaus, 9 anos, foi uma das crianças baleadas por Audrey Hale, 28 anos, na escola cristã The Covenant School em Nashville na segunda-feira, 27 de março. A criança morreu enquanto tentava acionar o alarme de incêndio para impedir que a mulher transgénero disparasse contra os seus colegas de turma.

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Duas outras crianças morreram, Will Kinney e Hallie Scruggs, ambos com 9 anos. A diretora da escola Katherine Koonce, 60 anos, a professora substituta Cynthia Peak, 61 anos, e o auxiliar Mike Hill, 61 anos, também morreram no tiroteio.

Segundo John Drake, chefe da polícia, Audrey, que frequentou a escola em Nashville, Tennessee, sofria de um “distúrbio emocional” e tinha autismo de “alta funcionalidade”, mas estava sob cuidados médicos. Os pais, Norma e Ronald Hale, sabiam que a filha tinha uma arma, mas disseram-lhe para a vender. Audrey escondeu-a e comprou mais sete armas diferentes, avança o "Daily Mail".

Para o tiroteio, Audrey levou três das suas armas para a escola, duas espingardas e um revólver. A polícia demorou 14 minutos a chegar à escola e a disparar contra a mulher. Audrey deixou um plano do tiroteio em casa e no seu carro, mas a polícia não o divulgou.

Além disso, antes de se dirigir à escola, mandou mensagem a Averianna Patton no Instagram a despedir-se. “Estou a planear morrer hoje. Isto não é uma piada! Provavelmente vais ouvir falar de mim nas notícias depois de eu morrer. Este é o meu último adeus. Eu amo-te. Vejo-te novamente noutra vida. Audrey (Aiden)”, começou por escrever.

“Eu não quero viver. Desculpa. Não estou a tentar chatear-te ou ter atenção. Eu só preciso de morrer. Eu quis dizer-te primeiro porque és a pessoa mais bonita que eu já vi e conheci em toda a minha vida. A minha família não sabe o que estou prestes a fazer. Um dia isto vai fazer mais sentido. Eu deixei evidências suficientes para trás. Mas algo mau está prestes a acontecer”, revelou.

Contudo, apesar de Averianna Patton ter ligado imediatamente à polícia, o tiroteio já tinha começado. Segundo John Drake, a mulher de 28 anos já tinha planeado um ataque a uma outra escola, mas decidiu não avançar por acreditar que tinha muita segurança.