Cerca de 50% da população mundial abandona a medicação prescrita pelos médicos antes de a mesma terminar e, em Portugal, cerca de 10% deixa de fazer a devida toma passado uma semana, escreve o "Jornal de Notícias". O alerta foi dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e destaca particularmente o caso de doentes com diabetes e hipertensão, sendo que menos de 60% e 40%, respetivamente, não cumprem com a prescrição.

Entre as causas apontadas estará o facto de os doentes terem baixos rendimentos e/ou iliteracia, o que dificulta a compreensão de como devem ser tomados os medicamentos. A situação é grave não só porque o problema de saúde não fica resolvido, como pelo facto de poder mesmo ser fatal em alguns casos, alerta a OMS.

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No caso português, o cenário não é muito diferente daquele que é traçado pela OMS. "O que sabemos ao certo é que, após a primeira semana, 10% dos doentes deixam de tomar a medicação tal e qual foi prescrita pelo médico", revela a presidente da Associação Nacional de Farmácias, Ema Paulino, ao mesmo jornal.

Já segundo a psicóloga Eugénia Raimundo, este cenário agravou-se com a ida menos frequente dos doentes às consultas devido à pandemia da COVID-19, não havendo assim comunicação entre doente e médico — que, na opinião da especialista, é fundamental.

"O feedback contínuo da evolução da patologia e da eficácia do tratamento é muito importante. Não basta dizer ao doente que o problema está controlado. O doente tem que estar consciente das evoluções, positivas ou negativas. Comunicar não é a mesma coisa que informar", defende Eugénia Raimundo como solução para o problema do abandono da medicação prescrita pelos médicos.

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