Donald Trump é um dos indicados ao Prémio Nobel da Paz de 2021, anunciou esta quarta-feira, 9 de setembro, o canal conservador "Fox News".
O presidente dos Estados Unidos foi indicado por Christian Tybring-Gjedde, do partido progressista norueguês, membro do parlamento e do conjunto de indivíduos qualificados para apresentarem candidatos ao prémio.
O político aponta como motivo o alegado esforço de Trump em resolver conflitos mundiais, referindo-se, em particular, ao facto de o presidente dos Estados Unidos ter conseguido um acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.
"Por seu mérito, acho que fez mais tentativas para criar a paz entre as nações do que a maioria dos outros indicados ao Prémio da Paz", disse o norueguês. Já em 2018, Tybring-Gjedde teria submetido a candidatura de Trump, depois de este ter-se encontrado com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.
Nesse ano, o presidente dos Estados Unidos não recebeu o prémio, que foi entregue a Denis Mukwege e Nadia Murad, pelos seus esforços em "terminar a utilização de violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado."
Em 2019, Donald Trump disse publicamente que merecia receber o Nobel da Paz, depois de este ter sido entregue ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed. Em 2009, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi quem recebeu o Nobel.
O Prémio Nobel da Paz foi entregue, pela primeira vez, em 1901. foi criado por pelo industrial, inventor e fabricante de armamento sueco Alfred Nobel e faz parte de um conjunto de cinco prémios, que incluem o da Física, Fisiologia , Medicina e Literatura.
É o parlamento norueguês o responsável por criar um comité, que convida pessoas qualificadas a enviarem as indicações ao prémio. São, posteriormente, consideradas pelo comité que elabora uma lista pequena com os candidatos finais, que mais tarde, são novamente avaliados por conselheiros permanentes do Instituto Nobel.
Qualquer pessoa que encaixe nos critérios pode indicar um nome ao Nobel da Paz, sendo que a organização do prémio não divulga os candidatos. Só em 2020, 300 indivíduos e organizações entraram na corrida.