Um gato curioso subiu para o ombro de um homem que liderava uma reza noturna, o "Taraweeh", numa mesquita em Bordj Bou Arreridj, na Argélia. Apesar da surpresa, o imã, (nome dado ao sacerdote muçulmano encarregue de dirigir as rezas), não parou nem por um segundo, uma vez que os muçulmanos só podem parar o momento em caso de emergência, revela o "Insider".

IKEA permite que muçulmanos usem o estacionamento para orações
IKEA permite que muçulmanos usem o estacionamento para orações
Ver artigo

O imã Sheikh Walid Mehsas dirigia uma oração quando um gato começou a trepar pelas suas roupas até se colocar sentado no seu ombro. O sacerdote muçulmano deu-lhe festas, e continuou a reza, sem nunca a ter interrompido.

Para os muçulmanos, os gatos são os animais de estimação de excelência, sendo venerados por estas populações, e admirados pelo facto de serem muito asseados. Por esse motivo, estão autorizados a entrar nas casas dos crentes e até em mesquitas, uma vez que existe a ideia entre estas populações de que os gatos tendem a procurar as pessoas que se encontram a rezar.

Para além disso, de acordo com ensinamentos religioso, o fundador e líder religioso do islamismo, Maomé, tinha uma especial afeição por estes animais, tendo proibido a sua perseguição e matança.

O mês do Ramadão é sagrado para os muçulmanos, que cumprem várias horas de jejum, para além de não poderem beber, fumar ou ter relações sexuais entre o nascer e o pôr do sol. Quando escurece, os crentes seguem para o "Iftar", a refeição noturna com o intuito de quebrar o jejum diário. Esta época religiosa para milhões de pessoas começou a 22 de março, e terminará a 21 de abril, sendo que todos os anos ocorre em datas diferentes, devido aos ciclos da Lua, escreve a "SIC Notícias".

Veja o vídeo do momento.