O museu North Hertfordshire, no Reino Unido, avançou que o imperador romano Heliogábalo era, na verdade, uma mulher transgénero e que, por esse motivo, passará a referir-se a esta figura que reinou durante o século III utilizando o pronome feminino "ela".

Foi graças a textos clássicos que este museu descobriu que Heliogábalo (ou Marco Aurélio Antonino) preferia ser tratado como uma mulher. "Não me chamem senhor, pois sou uma senhora", teria escrito o imperador, assim como menciona o "Jornal de Notícias".

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Heliogábalo governou o Império Romano entre 218 e 222, ano em que foi assassinado, quando atingira a maioridade. Este imperador tinha uma reputação de promiscuidade sexual, de acordo com o mesmo jornal, que refere que chegou a casar cinco vezes.

Quatro dessas vezes foi com mulheres e uma com um ex-escravo e condutor de carruagens chamado Hiércoles, união na qual Heliogábalo foi chamado de "esposa, amante e rainha". Heliogábalo usava perucas, maquilhagem e queria que um médico lhe concedesse uma vagina.