Julia Chávez tinha 13 anos e era uma menina aparentemente saudável. Ninguém sabia que tinha leucemia até ter sido hospitalizada. Morreu 12 horas depois. Julia vivia no estado da Geórgia, Estados Unidos da América e no fim de semana de 11 de fevereiro foi ao hospital de Grovetown porque estava com fortes dores de cabeça. Os médicos receitaram-lhe antibióticos para uma suposta infeção no ouvido.
Na manhã de domingo, 12, a menina desmaiou e foi levada para o Doctors Hospital em Augusta. Lá foi-lhe feita uma tomografia computorizada que revelou uma hemorragia interna causada pela leucemia. Apenas 12 horas depois, na manhã de segunda-feira, 13, morreu.
A família não suspeitava que Julia pudesse estar doente. No dia do internamento, a mãe partilhou no Facebook que a filha estava em estado crítico. "Ela foi diagnosticada com leucemia e está inconsciente. Tem uma equipa de neurocirurgiões, hematologia, oncologia e muito mais. Temos mais perguntas do que respostas neste momento".
O estado da doença era de tal forma avançado que os médicos não conseguiram fazer nada para evitar a morte da menina. "Ela teve sangramento no cérebro, nos pulmões e no estômago...em todos os lugares", explicou o pai Dennis citado pelo "La Vanguardia".
"Ela era uma menina alegre, brilhante e bonita. Nunca teve mais do que uma constipação e desde que nasceu nunca foi hospitalizada por nada", disse a mãe ao "The Augusta Chronicle".
Apesar de não estar aparentemente doente, Julia aparecia com nódoas negras no corpo com frequência e andava cansada. Os pais questionavam-na sobre a origem dos hematomas e ela encolhia os ombros e dizia que não sabia.
Julia tinha uma paixão pela cultura japonesa, a mãe diz que a menina era "uma enciclopédia" em relação ao assunto. "Comprámos-lhe um quimono porque sempre quis um. Amava a cultura japonesa e queria visitar o país um dia", disse a mãe ao "The Augusta Chronicle".