Cha Sa-soon conseguiu finalmente tirar a carta de condução depois de 960 tentativas falhadas, tanto no código como na condução. No total, a mulher gastou mais de 12 mil euros para conseguir ser legalmente autorizada a conduzir, e mesmo após tantas tentativas fracassadas, nunca se rendeu à desistência.
O primeiro exame escrito a que a mulher de 69 anos se submeteu foi em abril de 2005. Esta foi também a primeira vez que Cha Sa-soon chumbava num exame com o intuito de adquirir a carta de condução, mas a mulher não desistiu. A sul-coreana foi tentado várias vezes, cinco dias por semana, durante três anos. Mais tarde, acabou por reduzir as tentativas para apenas duas vezes por semana, até que finalmente conseguiu passar no exame escrito, na tentativa número 860.
Depois deste obstáculo ultrapassado, ficou a faltar o exame prático, que repetiu 100 vezes, o que resultou num total de 960 exames chumbados até que conseguisse obter a carta de condução.
"Quando ela finalmente conseguiu ter a carta de condução, todos nós festejámos, abraçámo-la, e demos-lhe flores", revelou, segundo o "Daily Mail", um instrutor da escola de condução Jeonbuk. "Sentimos um grande peso a sair das nossas costas. Não tínhamos coragem para lhe dizer para desistir porque ela continuava a aparecer."
O total das tentativas custou cerca de 12.500 euros a Cha Sa-soon, mas a mulher nunca baixou os braços, pois precisava da carta de condução para ajudar no seu negócio, em que vendia vegetais.
Devido à sua persistência, tornou-se conhecida nacional e internacionalmente, e a Hyundai chegou mesmo a oferecer-lhe um carro avaliado em 13 mil euros.
Apesar de esta história repleta de força de vontade já ter 15 anos, foi republicada no Reddit, e voltou a ser notícia internacional — e os internautas não pouparam nos comentários. "Ou o examinador cansou-se de a ver na 960ª vez", "mas agora que ela passou por uma situação de condução muito específica, com as circunstâncias ideais, de certeza que ela é capaz de conduzir uma máquina da morte sob todos os tipos de condições, certo?", são alguns dos comentários que se podem ler abaixo da partilha da história.