Os detetives encarregados de investigar o desaparecimento de Madeleine McCann, em Lagos, no Algarve, em 2007, esperam obter mais financiamento para a investigação denominada "Operação Grange". Desde 2011 que as buscas já custaram cerca de 13 milhões de libras (mais de 14 milhões de euros), e a equipa inicial de 40 oficiais a investigar o caso já está reduzida a apenas quatro.
De acordo com o "Express", o pedido da polícia por mais fundos monetários será aprovado. Ainda este ano, foi cedido um financiamento de 300 mil libras (mais de 340 mil euros), mas houve o receio de que o apoio pudesse ser cortado.
"São excelentes notícias. Os pais da Maddie, Kate e Gerry, vão ficar encantados. Traz uma nova esperança", afirmou uma fonte próxima da investigação ao "The Sun".
Um ex-detective do caso, Peter Bleksley, também falou sobre o financiamento. "Enquanto houver perguntas sem resposta, consigo perceber o porquê de haver um caso. Mas, nesta época de orçamentos apertados, também consigo ver o porquê de se obterem sobrancelhas levantadas devido a mais financiamento. Eu entendo as frustrações das famílias que têm crianças desaparecidas e não se podem dar ao luxo de um financiamento contínuo".
Porém, as autoridades alemães não acreditam que Madeleine ainda esteja viva, achando. A polícia germânica acredita que Chris Brueckner, o principal suspeito do caso, terá raptado e assassinado a criança ainda em Portugal, no ano do desaparecimento. O corpo da menina nunca apareceu, e também por isso as autoridades ainda não conseguiram acusar o homem, escreve o "Express".
Recorde-se que quando Maddie desapareceu, aos 3 anos de idade, encontrava-se no mesmo quarto dos irmãos gémeos Sean e Amelie, que recentemente completaram 18 anos. Na noite de 3 de maio de 2007, os pais encontravam-se a cerca de 55 metros de distância, num restaurante, onde tinham ido jantar com amigos. Às 22h, quando a mãe, Kate, foi verificar se as crianças estavam bem, Madeleine já tinha desaparecido, mas os irmãos encontravam-se a dormir.