Após o Canadá e a Comissão Europeia terem tomado decisões semelhantes, os Estados Unidos decretaram um período de 30 dias para que as agências do governo americano eliminem a rede social TikTok, detida por uma empresa de origem chinesa. Estas preocupações surgem após uma escalada daquilo que possa ser considerado apropriação de dados dos utilizadores norte-americanos por parte do governo chinês, escreve o jornal "Eco".
De acordo com o Departamento de Administração e Orçamento da Casa Branca, esta ordem, emitida na segunda-feira, 27 de fevereiro, consiste num "passo crítico na abordagem dos riscos apresentados pela aplicação a dados sensíveis do governo", e algumas agências governamentais já implementaram a medida, como os departamentos da Defesa, da Segurança Interna e do Estado, esperando-se que as restantes entidades façam o mesmo até ao prazo máximo de 30 dias.
“Esta orientação faz parte do compromisso permanente da Administração para garantir a segurança da nossa infraestrutura digital e proteger a segurança e privacidade do povo norte-americano”, afirmou Chris DeRusha, chefe da segurança cibernética do governo americano, refere a RTP.
Após uma lei aprovada em dezembro pelo congresso norte-americano, a rede social TikTok (que constitui uma versão internacional da aplicação chinesa Douyin) também já não é permitida na Casa Branca, uma medida preventiva que visa a segurança nacional.
De acordo com o jornal "Eco", prevê-se que nesta terça-feira, 28 de fevereiro, na Câmara dos Representantes, o partido republicano norte-americano avance com um projeto de lei que permita a Joe Biden proibir o TikTok em toda a nação. Se esta medida se implementar, não só o TikTok será banido, como também outras aplicações que possam ser consideradas como ameaças à segurança nacional dos EUA.