O grupo Anonymous tinha avisado num vídeo publicado a 31 de maio que não confiava na justiça norte-americana, depois de George Floyd ter morrido devido à violência policial. O grupo de piratas informáticos afirmou que iria mostrar os segredos do país ao mundo e parece ter cumprido a promessa.
Esta terça-feira de madrugada, 2 de junho, o grupo lançou um documento que liga várias figuras públicas a Jeffrey Epstein e a crimes de tráfico de menores. “Jeffrey Epstein’s Little Black Book” é o nome do documento que junta nomes como Naomi Campbell, Donald Trump, Ivanka Trump, Phill Collins, Michael Jackson, Kevin Spacey entre outros. O documento revela ainda uma queixa de uma mulher que alegadamente terá sido violada aos 13 anos por Trump e Epstein.
Este documento foi partilhado no Twitter e conta com 91 páginas de nomes de pessoas, algumas celebridades e membros das famílias reais europeias, que de alguma forma se envolveram em crimes de sexuais contra menores.
Foi também nesta rede social que o Anonymous partilhou uma teoria sobre o que terá realmente acontecido na prisão ao empresário norte-americano. “Mataram o Jeffrey Epstein para encobrir a história do tráfico e das violações. Temos os comprovativos aqui”. A versão oficial dos factos é que o empresário se terá suicidado a 10 de agosto, pouco tempo antes do seu julgamento. Esta é uma versão contrariada pelo grupo de piratas informáticos.
Para além disto, o grupo sugeriu também uma ligação entre o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, a John Casablancas, acusado de tráfico de crianças. “As pessoas devem investigar se Bolsonaro tem algum vínculo com o traficante e violador de crianças John Casablancas, um associado próximo de Trump“, escreveu o Anonymous no Twitter.