Depois de se achar que o corpo encontrado num poço em São João de Ovar, Aveiro, esta quinta-feira, 18 de janeiro, poderia pôr fim ao desaparecimento misterioso de Mónica Silva, sabe-se agora que o cadáver não é o da mulher grávida desaparecida há mais de três meses no vizinho concelho da Murtosa, no distrito de Aveiro, segundo o "Observador".
No entanto, esta descoberta é sinónimo de que poderá ter ocorrido um crime violento e macabro. Ao que parece, o cadáver encontrado poderá ser de Patrícia Simonetti, de 43 anos, que morava perto do local e estava desaparecida desde o dia 4 de janeiro, segundo o "Correio da Manhã".
O cadáver, encontrado por um popular, estava preso a malas, que continham pedras, para não flutuar. Segundo a mesma publicação, a mulher tinha ainda pedras dentro da roupa e usava luvas. Entretanto, o corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal de Aveiro, com o objetivo de ser submetido a uma autópsia.
Inicialmente, a família de Mónica Silva achava que pudesse tratar-se da mulher, que desapareceu a 3 de outubro sem deixar rasto. Contudo, um popular disse que poderia tratar-se da sua mulher. Thomaz Simonetti, marido de Patrícia, imigrantes a residir em Ovar, disse que a companheira costumava ir passear o cão naquela zona e que, depois de se zangarem em dezembro, iam divorciar-se, lê-se no "Correio da Manhã".
O grau de decomposição do cadáver revela que não terá morrido há mais de duas semanas. Além disso, a Polícia Judiciária já está a investigar o caso e a autópsia vai ser essencial para saber o que aconteceu ao certo.