As farmácias e parafarmácias portuguesas devem começar a receber esta semana os testes que permitem que qualquer cidadão consiga detetar se está infetado com SARS-CoV-2, noticia esta quarta-feira, 31 de março, o jornal "Público". O autoteste à COVID-19 desenvolvido pela empresa sul-coreana SD Biosensor e distribuído pela multinacional suíça Roche é o primeiro a ser comercializado em Portugal e foi na sexta-feira, 26 de março, aprovado pelo Infarmed.

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Os testes em questão podem ser comprados por qualquer pessoa a partir dos 18 anos e serão vendidos em caixas de 25 unidades ou de forma individual — sendo que o preço, por exame, deve rondar os 10€ e será isento de IVA, escreve o mesmo jornal.

O kit do teste rápido é composto por uma bula onde constam todas as instruções sobre como realizar a recolha nasal e o teste, uma zaragatoa, uma tira de teste, um tubo com tampão (onde a amostra é misturada com um reagente) e uma tampa doseadora (que permite retirar quatro gotas que serão colocadas na tira de teste). Após realizar todo este processo, basta esperar entre 15 a 30 minutos para obter o resultado.

"Estamos a ultimar a preparação e a adequação de todos os procedimentos e materiais exigidos pela entidade reguladora. Estimamos que ainda durante esta semana seja possível terminar este processo e assim garantir todas as condições para que possamos fornecer os testes rápidos de antigénio nos pontos de venda autorizados (farmácias e parafarmácias) de forma a que seja possível iniciar a sua comercialização", afirmou a Roche em resposta escrita enviada ao jornal "Público".

Questionado pelo mesmo jornal sobre se o Estado irá comparticipar estes testes, o Ministério da Saúde ainda não deu resposta.