Há mais 156 mortes e 10.556 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quarta-feira, 13 de janeiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. Portugal regista assim o novo máximo de casos diários e também de mortes.

Os dados são atualizados no dia em que Portugal se prepara para saber as medidas do novo confinamento, que deverá durar um mês e que começa já esta quinta-feira, 14 de janeiro, à meia-noite. Segundo António Costa, a duração prevista para o confinamento justifica-se pelo facto de as medidas demorarem duas a três semanas a produzir efeitos positivos. Caso não se verifiquem, é provável que o confinamento seja prolongado.

Portugal entra também esta quinta-feira, 14 de janeiro, no nono estado de emergência, cuja renovação foi aprovada esta quarta-feira com os votos a  favor do PS, PSD, CDS, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues. O BE absteve-se e  PCP, Verdes, IL, Chega e Joacine votaram contra. Prolonga-se até 30 de janeiro.

Segurança de Marcelo Rebelo de Sousa infetado com COVID-19. Presidente em isolamento profilático
Segurança de Marcelo Rebelo de Sousa infetado com COVID-19. Presidente em isolamento profilático
Ver artigo

Esta terça-feira, 12 de janeiro, na reunião do primeiro-ministro e dos líderes partidários com o Infarmed houve um "consenso muito generalizado perante aquilo que são os números verificados”, disse António Costa. Contudo o mesmo não se pode dizer relativamente ao funcionamento das escolas durante o próximo mês, tendo sido esse o grande motivo de divergência na reunião. 

Em cima da mesa ficou a possibilidade de as escolas encerrarem para alunos com mais de 12 anos, mas António Costa assumiu que “está fora de causa interromper atividades de avaliação, que estão em curso, por exemplo, no ensino superior".