Há mais 27 mortes e 2.447 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta segunda-feira, 26 de outubro, pela Direção-Geral da Saúde, no novo boletim epidemiológico.
Estes resultados são conhecidos no mesmo dia em que a DGS divulga a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2. Um dos aspetos que o novo documento vem regulamentar diz respeito à utilização de testes rápidos de antigénio que devem ser usados em situação de surto em escolas ou lares para o "diagnóstico de COVID-19 em pessoas assintomáticas com contato de alto risco com caso confirmado COVID-19", pode ler-se.
As novas normas indicam ainda que estes testes servem para "rastreio regular (entre 7 e 14 dias) dos profissionais de saúde que prestam cuidados de saúde diretos e de maior risco de contágio". Já quanto aos testes laboratoriais, de acordo com a DGS, estes devem ser "ser prescritos e interpretados de acordo com uma finalidade clínica e de saúde pública", quer seja para diagnóstico ou rastreio de casos.
Ainda esta segunda-feira, 26, foi revelado um estudo na revista Anesthesia and Analgesia, que indica que a aspirina, em quantidades reduzidas, pode ajudar a tratar quadros clínicos graves de infeção COVID-19.
A investigação teve como base 412 pacientes hospitalizados e desses, 23,7% tinham tomado aspirina sete dias antes de darem entrada no hospital ou 24 horas depois de serem admitidos. Ainda não é possível tirar conclusões concretas, mas o estudo é um indício de que este medicamento pode ajudar na recuperação da COVID-19.