Há mais 50 mortes e 1480 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quarta-feira, 24 de fevereiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. A 22 de fevereiro registavam-se 61 mortes devido ao vírus, mas o número voltou a descer, sendo agora o mais baixo deste ano.
O novo estado de emergência entrará em vigor a 2 de março, — será aprovado esta quinta-feira, 25, pelo Conselho de Ministros e votado no mesmo dia pelos deputados da Assembleia da República — mas o Governo não pretende aliviar as regras do confinamento, noticia esta quarta-feira o jornal "Público" . Ao que o "Público" conseguiu apurar, não está também previsto que o Governo divulgue, para já, o plano de desconfinamento gradual que encontra a preparar, nem a data prevista para o seu início. Após a reunião, realizada esta segunda-feira, dos políticos com especialistas no Infarmed, chegou-se à conclusão de que os números atuais ainda não permitem pensar em desconfinamento.
Relativamente à reabertura das escolas, Marta Temido afirmou que é "coerente" pensar que o desconfinamento comece por aí. "Tendo o Governo referido várias vezes que o último encerramento que desejaria ter feito era o das atividades escolares, é coerente que se pense que, num processo contrário, também pelas atividades escolares se iniciará o processo”, afirmou a ministra da saúde citada pelo "Público".
A marcar a atualidade nacional sobre este assunto está ainda o estudo a cerca do encerramento das instituições de ensino, que mostrou que 82% dos portugueses defende o fecho das escolas até 15 de março, apesar das várias críticas feitas ao ensino à distância. A sondagem da Aximagage para o DN, JN e TSF mostra ainda que 42% dos inquiridos só quer o regresso das aulas presenciais após as férias da Páscoa, que começam a 26 de março e devem terminar a 5 de abril.