Angelita Seixas Alves Correia, uma brasileira natural de Goiânia de 31 anos, a viver no Porto desde 2016, foi encontrada morta na praia de Matosinhos. A personal trainer e instrutora de dança, que era transsexual e casada com um português, estava desaparecida desde 1 de janeiro. A notícia é avançada pelo jornal brasileiro "G1" e pelo jornal regional "O Matosinhense".
Através de um direto, a instrutora de dança terá deixado um alerta na sua conta de Instagram com uma comunidade de quase 30 mil seguidores, dando conta de estaria a sofrer ameaças. A 1 de janeiro, relatou a irmã Suzana Alves Alcântara ao "G1", terá saído de casa, dizendo ao marido que iria ter com uma amiga.
“À noite, eu vi uma notificação no Instagram dela fazendo uma live. Ela disse que estava sendo ameaçada, mas que não tinha medo. Em seguida, a live pausou. Minha sobrinha chegou a ligar para ela depois e contou que a Angelita estava muito nervosa, olhando para os lados e pedindo para ligar para o marido dela”, disse, citada pelo meio de comunicação brasileiro.
Depois disto, não foi mais vista: “A gente estava em contato diário com a polícia lá [em Portugal] e tínhamos a esperança de encontrar ela com vida”.
O corpo de Angelita foi encontrado esta segunda-feira, 11 de janeiro, por um surfista, que terá contactado as autoridades. Segundo a publicação no Instagram de outra profissional de fitness, amiga de Angelita Correia, que dava conta do desaparecimento da instrutora, os seus pertences já tinham sido encontrados, excepto o telemóvel.
A operação de resgate, diz "O Matosinhense", decorreu pelas 17 horas, tendo sido dirigida pela embarcação salva vidas Duque da Ribeira do Instituto de Socorros a Náufragos de Leixões. O corpo foi transportado para Leça da Palmeira, onde aguarda perícias judiciais, estando o caso entregue ao Ministério Público.
A irmã da dançarina já entrou em contato com o consulado português, estando a aguardar resposta sobre a investigação e sobre se será possível viajar para Portugal.