Mais de 11 mil pessoas alegaram em processos judiciais que a Johnson&Johnson era a responsável pelo desenvolvimento do seu cancro. A marca sempre negou estas acusações mas, esta sexta-feira, 14 de dezembro, um relatório divulgado pela Reuters explica que a empresa sabia, há décadas, da existência de amianto no pó de talco para bebés.

Em 1971, num esclarecimento público ao comissário da saúde de Nova Iorque, a Jonhson&Johnson afirmou que os seus 50 anos de investigação na área indicavam que o pó de talco estava livre da substância, e continuou a promover seguramente o produto. 

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No entanto, a empresa começou a somar processos judiciais. Agora, foi mesmo obrigada a entregar documentos confidenciais. A análise da Reuters concluiu que em 1958 já havia sinais de tremolite, uma das formas em que o amianto pode aparecer. Apesar de não haver um grau certo para que a exposição seja prejudicial, não são precisas grandes quantidades de amianto para que se torne bastante prejudicial para a saúde.

Recentemente, 22 mulheres alegaram que o pó de talco lhes causou cancro e contrataram advogados altamente qualificados em casos de trabalhadores expostos ao amianto. A Jonhson&Johnson acabou por ter que as indemnizar em valores que ultrapassaram os 3 mil milhões de euros.

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