A mulher que foi fotografada na semana passada no Metro de Lisboa com o polo da Polícia de Segurança Pública (PSP) vestido apresentou-se, ainda na mesma semana, às autoridades depois de ver a sua imagem divulgada nas televisões e nas redes sociais, escreve o "Correio da Manhã".

A mulher explicou que terá encontrado, em meados de setembro do ano passado, a peça de roupa junto a um ecoponto, desconhecendo que o seu uso em público constituía crime.

Rapariga que vestia camisola da PSP é procurada. Uso de farda oficial é considerado crime
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O polo da PSP terá sido usado para uma sessão de ginásio, mas a mulher diz que, após a polémica, decidiu deitá-la ao lixo.

A mesma publicação, no entanto, diz ter tido acesso a fotografias que terão sido divulgadas pela própria nas suas redes sociais, e nas quais a mulher surge vestida com mais roupa que pertence, alegadamente, à PSP. Apesar disso, sabe-se que o uso destas peças não consta neste inquérito das autoridades que investigaram o caso.

No momento em que se apresentou às autoridades, esta mesma mulher, de nacionalidade estrangeira, terá apresentado queixa depois de a sua fotografia ter sido divulgada, mas a PSP não deu seguimento, escreve o mesmo jornal.