A Câmara Municipal de Lisboa decidiu fazer, esta segunda-feira, 6 de novembro, um exercício para testar o Sistema Municipal de Aviso e Alerta de Tsunami. Para tal, será acionada a sirene de alerta (a mesma que tocará no caso de um dia existir, de facto, este fenómeno).
Com esta medida, a autarquia quer testar o alerta e o grau de prontidão. No fundo, está em causa a "emissão de sinais sonoros durante períodos de cerca de 10 minutos", várias vezes durante o exercício, assim como esclarece o "Correio da Manhã".
A sirene está na Praça do Império, em Belém, e vai soar entre as 8 horas e das 14h30. Apelidado de NEWWAVE'23, este exercício envolve várias entidades, tais como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Um tsunami acontece quando uma série de ondas chegam à costa em minutos. Pode ser gerado por fenómenos como sismos, deslizamentos de terra, erupções vulcânicas, perturbações da pressão atmosférica ou impactos de grandes meteoritos.
O que fazer em caso de tsunami?
Se a sirene soar sem ser devido a um exercício, deve correr de imediato para locais altos ou para o interior, o mais longe possível da costa. Não deve aguardar pelas ordens de evacuação oficiais, pois pode não haver tempo suficiente para tal. Em último recurso, deve subir a uma árvore.
Apenas pode abandonar essa área segura depois de receber uma mensagem "FIM DO ALERTA" por parte das autoridades. É importante ter consigo uma mochila com elementos essenciais, como água, alimentos não perecíveis, rádio e lanterna, e manter-se afastado da água estagnada ou dos edifícios danificados.