A apresentadora Cristina Ferreira aproveitou o programa desta sexta-feira, 17 de abril, para responder às críticas que lhe foram dirigidas num vídeo partilhado a 11 de abril pelo cabeleireiro Vasco Freitas no Instagram, conforme a MAGG noticiou aqui.

No vídeo, o cabeleireiro das celebridades questiona a ética de políticos e apresentadores de televisão: "Como é que é possível nesta altura em que estamos todos em casa, há cidades isoladas, toda a gente na sobrevivência, e temos uma ministra que faz nuances? O António Costa que corta o cabelo? Os apresentadores de televisão, Cristinas Ferreiras, Júlias Pinheiros, continuam a ter os maquilhadores e cabeleireiros? Mas que merda é esta, malta?".

Cabeleireiro dos famosos revoltado por ministra da Saúde fazer nuances e Cristina Ferreira ter maquilhadores: "Que merda é esta?"
Cabeleireiro dos famosos revoltado por ministra da Saúde fazer nuances e Cristina Ferreira ter maquilhadores: "Que merda é esta?"
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Foi então numa conversa com o jornalista José Gomes Ferreira sobre a importância de os cabeleireiros estarem fechados devido à pandemia de COVID-19 que a apresentadora explicou o porquê de, ainda assim, no seu caso continuar a ter cuidados de beleza.

"Isto tem causado alguma agressividade por parte da classe de cabeleireiros, que não entende por que é que nós, televisão, continuamos a ter maquilhagem e cabeleireiros. Nas televisões devemos estar a falar de uns 10 profissionais que continuam a manter aquilo que é essencial para se fazer televisão", disse.

Cristina Ferreira refere ainda que as medidas de segurança são garantidas e acrescenta que o facto de manter os profissionais de beleza a seu lado não vai contra as medidas do Estado. "Se o Governo disse que a televisão tem que existir, nós, para que ela exista, temos que ter estes profissionais", diz.

Contudo, além dos riscos associados ao facto de alguns profissionais continuarem em atividade, outro dos assuntos criticados por Vasco Freitas tem que ver com o respeito: "É uma questão de respeito às autoridades e de respeito ao próximo. Se estamos todos no mesmo barco, eles devem ser os primeiros a dar o exemplo e a não dar motivos às pessoas de desacreditar no que está a acontecer, porque aí sim vai ser um problema", disse em entrevista à MAGG.

Vasco Freitas fechou o salão a 14 de março por iniciativa própria, como forma de minimizar os riscos de contágio da COVID-19 quer dos clientes, quer dos 13 funcionários com quem trabalha.