Na sequência dos incêndios que estão a fazer-se sentir na Califórnia, o príncipe Harry e Meghan Markle abriram as portas da sua luxuosa mansão em Montecito, avaliada em 29 milhões de dólares, para acolher amigos e familiares que foram forçados a abandonar as suas casas devido ao cenário devastador que tem pintado os Estados Unidos nos últimos dias, diz o "Daily Mail".

A par disso, os duques de Sussex também estão em contacto com o chef José Andrés e a sua organização, World Central Kitchen, que fornece refeições a vítimas de catástrofes naturais. A Archewell Foundation, criada pela dupla, já efetuou doações para as operações de socorro e está a coordenar esforços para mobilizar voluntários e identificar as necessidades mais urgentes da comunidade.

Apesar de todos os esforços, a publicação britânica avança que o próprio casal enfrenta a possibilidade de evacuar a sua residência, onde vivem com os filhos, Archie, de 5 anos, e Lilibet, de 3. Isto porque a propriedade fica numa zona de alto risco. Como se isto não bastasse, a empresa de energia Southern California Edison alertou para a possibilidade de um corte preventivo de eletricidade em Montecito.

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Ainda assim, os duques de Sussex incentivaram todos os moradores de Los Angeles a abrirem as suas portas, segundo um comunicado do seu site oficial. "Se um amigo, um ente querido ou um animal de estimação tiver de ser evacuado e conseguir oferecer-lhe um abrigo seguro em sua casa, faça-o. E não se esqueça de contactar os vizinhos com deficiências ou idosos para ver se precisam de ajuda para evacuar [o local]", lê-se na missiva.

O casal também incentivou à doação de roupas, brinquedos para crianças e outros bens essenciais, tendo destacado o trabalho incansável da Cruz Vermelha norte-americana no terreno. “Qualquer ajuda faz a diferença”, sublinharam, reiterando o compromisso em apoiar a comunidade no meio destes desastres.

Os cinco grandes incêndios que deflagraram em Los Angeles esta semana, que ainda se encontram ativos e por dominar, já fizeram, pelo menos, dez mortos. De acordo com o "Los Angeles Times", são nove mil as casas ou edifícios destruídos nestes três dias, maioritariamente localizados na zona de Palisades, a par de mais de 130 mil pessoas com ordem para abandonarem as suas residências.