"Na Sombra" chegou ao mercado esta terça-feira, 10 de janeiro e, em menos de 24 horas, já bateu recordes. É o livro de não-ficção a atingir mais rapidamente um número recorde de vendas. De acordo com a Penguin Random House, citada pela Reuters, o livro de memórias do príncipe Harry vendeu 400 mil exemplares nos formatos papel, audiolivro e e-book.

Nos Estados Unidos, onde os duques de Sussex vivem atualmente, o livro chegou ao primeiro lugar do top de vendas da Amazon, e está também no número um das obras mais vendida na cadeira de livrarias Barnes & Noble.

A filial portuguesa da editora adianta à MAGG que, no primeiro dia de vendas, "Na Sombra" esgotou a primeira edição, estando, esta quarta-feira, 11, a segunda já nos escaparates. A chancela não divulgou quantos exemplares constituem uma edição, mas adianta que a primeira tiragem de "Na Sombra" foi de 10 mil exemplares (o número de uma tiragem não equivale, no entanto, a uma edição). A versão traduzida de "Spare" está disponível, para já, apenas em papel, mas a Penguin Random House irá lançar em breve o e-book em português.

Sketch com Tom Hanks, tequila com Colbert e "The Crown"

Depois de três entrevistas a programas de informação (ITV, "60 Minutes" e "Good Morning America"), o duque de Sussex optou por um registo mais leve e estreou-se num formato de entretenimento. O eleito foi o "Late Show", do canal norte-americano CBS, conduzido por Stephen Colbert.

"Na Sombra". A estranha obsessão de Harry com o próprio pénis (e a tanga de pelo no casamento do irmão)
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Antes de se sentar no sofá e conversar com o humorista sobre "Na Sombra", Harry participou num pequeno sketch. Colbert está, juntamente com dois trompetistas, fardados a rigor, e diz "onde é que ele está?". Um assistente responde "ele vem aí", e surge Harry. "Stephen, não é preciso, obrigada", ao que o apresentador responde: "o que é que estás para aí a dizer? Isto não é para ti! Sai da frente!". De repente, surge Tom Hanks, que é agraciado com pétalas por Harry.

Já no sofá do talk show, e ao longo de quase 40 minutos, Harry voltou a dissecar alguns dos temas abordados no seu livro de memórias: a perseguição da imprensa britânica, as informações passadas por membros da família real britânica aos meios de comunicação social, a zanga com o irmão, a morte da mãe, Lady Di.

Ovacionado pelo público, o duque de Sussex mostrou o seu lado mais descontraído, bebendo tequila com Colbert e voltando a falar sobre o momento em que sofreu uma queimadura provocada pelo frio no pénis, aquando uma viagem ao Pólo Norte. "Passámos rapidamente de luto e trauma para o meu todger [calão para pénis]", brincou Harry.

O príncipe garante que, atualmente, o seu pénis está "ótimo". Explica que foi para a expedição com veteranos de guerra com a roupa errada, e que, na viagem seguinte ao Pólo Sul, tiveram de lhe fazer uma peça de roupa específica, uma "cock cushion", que se traduz, literalmente, por "almofada para a pila". "Ninguém na minha infância me explicou que, um dia, o duque de Sussex me iria dizer as palavras 'almofada para a pila'", exclama Stephen Colbert.

Em 2020, os duques de Sussex assinaram um contrato no valor de 100 milhões de dólares (93 milhões de euros) com a Netflix, tendo já sido protagonistas de um documentário, "Harry e Meghan", e produtores da série documental "De que é Feito um Líder".

Mas, antes disso, Harry revela que já era espectador assíduo de um dos maiores sucesso da plataforma de streaming, a série "The Crown", que retrata os bastidores da família real britânica ao longo do século XX. E que, tal como milhões de espectadores da trama, costuma procurar na internet a veracidade dos acontecimentos retratados. E colmata, apontando para o livro: "essa é uma das razões pelas quais é importante que a História esteja certa".

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