Seja vegan ou não, esta pode ser uma oportunidade para perceber que este tipo de alimentação não tem de ser simples e aborrecida. Através de cinco jantares pop up com chefs desafiados a servir um menu 100% vegan, o The Dirty Vegan Show celebra a gastronomia plant based, sendo que o jantar da estreia desta iniciativa, será no Fava Tonka do chef Nuno Castro, em Leça da Palmeira, no dia 20 de abril.
O objetivo deste movimento, organizado pelas Edições do Gosto, é evidenciar que o facto de não incluir alimentos de origem animal não implica que a cozinha vegan seja menos interessante. Pelo contrário, os cinco jantares que se irão realizar pretendem exatamente mostrar que a comida vegan pode surpreender até os mais exigentes apreciadores, com pratos arrojados, equilibrados e cheios de sabor.
No fim dos jantares, realizados num ambiente descontraído, com música ao vivo, pode contar com a partilha, pelos que estarão presentes, de uma das receitas dos pratos que serão servidos. Para já, ainda não são conhecidos valores de cada jantar mas, para que não se esqueça das datas, nós deixamos a lista:
- Fava Tonka (Leça da Palmeira, Matosinhos), com o chef Nuno Castro - 20 de abril
- O Marmorista (Porto), com a chef Ana Leão - 18 de maio
- Seiva (Leça da Palmeira, Matosinhos), com o chef David Jesus - 6 de junho
- Musa de Marvila (Lisboa), com o chef Pedro Abril - 12 de julho
- D'NX Gastronomic Lab (Almada), com o chef Mauro Loureiro - 19 de outubro
Conheça os chefs.
Paulo Amado, diretor das Edições do Gosto, fala sobre a importância do movimento, no sentido de valorizar a cozinha vegan. "É relevante normalizar este modelo de trabalho de cozinha sem proteína animal mas, ao mesmo tempo, com técnica culinária, sabor e apresentação. O The Dirty Vegan Show procura montar em cinco locais do país, palco para a expressão culinária ao lado da expressão artística", afirma.
"Fazendo este caminho de normalização, a expressão culinária vegana será a prazo parte lógica e integrante da nossa gastronomia e com um maior relevo. Já existem alguns pratos na gastronomia portuguesa sem proteína animal e interessa resgatá-los mas também apresentar novas opções", garante Paulo Amado.