"Um caos de texturas e sabores". É assim que é descrito o novo restaurante de Lisboa, o Descalabro, cujo nome é sinónimo de "desgraça", "prejuízo", "dano", "ruína", "derrota", "revés", "contratempo" e "infortúnio", tal como menciona o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Este novo espaço no Marquês de Pombal foi fundado por pai e filho. Jorge e Bernardo Santos quiseram criar "uma ode à tradição culinária portuguesa, com um toque de modernidade e criatividade", sempre com recurso aos melhores ingredientes locais.
O menu, elaborado por toda a equipa, vai desde pratos tradicionais a criações inovadoras. "No Descalabro, não existem hierarquias na cozinha. Todos são chefs", explica Bernardo. Trouxinha de rabo de boi (4€), polvo com creme de chouriço (12€) e pudim abade de priscos com caramelo salgado (6€) são algumas das propostas.
A ementa continua com carpaccio de camarão ajillo com pinhões (10€), plumas com legumes grelhados (18€), entrecôte com puré de batata, alho francês e molho bordalês (24€), presas com migas de broa, farinheira e brócolos (18€) e tamboril com arroz verde e bacon (24€).
O cardápio surge dividido em três partes: "nos entretantos", as entradas, "o principal" e "descalabro total", para a parte mais doce da refeição, com sugestões como mousse de chocolate com gel de framboesa, crocante de amendoim e Chocapic (6€) e tarte de limão com merengue de hibisco (6€).
O menu de almoço rotativo, disponível de terça-feira a sexta-feira das 12 às 15 horas, custa 18€ e inclui entrada ou sobremesa, prato principal (como arroz de pregado, bacalhau com natas e camarão ou ou skirt steak com molho de mostarda), bebida e café.
O Descalabro conta com uma esplanada repleta de plantas e até uma árvore, bem como com uma pedra grande à entrada, que funciona como uma mesa de bar. Este restaurante promete "agitar o panorama gastronómico de Lisboa" e proporcionar uma "experiência sensorial única".