Os jogadores da Seleção Nacional estão há uma semana no Catar, onde está a decorrer o Campeonato do Mundo, que se iniciou no domingo, 20 de novembro. Depois de jogarem de quinas ao peito contra o Gana, os jogadores foram brindados com umas horas de folga.
À mesa, estava sentada quase toda a equipa de Fernando Santos, à exceção daqueles que tinham os familiares no Catar, como foi o caso de José Sá, João Cancelo e Bernardo Silva. No entanto, o local eleito pelos jogadores, de modo a aproveitarem o descanso que lhes concederam, não foi qualquer um – foi o restaurante Tatel, do qual Cristiano Ronaldo é sócio.
Localizado na ilha de Al Maha, onde se encontra uma seleção dos restaurantes mais prestigiados do mundo, o Tatel Doha é descrito como "um oásis" bem ali no seio da capital do Catar. E é um local em que "a alta gastronomia espanhola" se funde com uma vertente de entretenimento, "graças à sua poderosa programação diária de música ao vivo", segundo consta no site do estabelecimento.
Além disso, pertence à empresa Mabel Hospitality, e conta com uma panóplia de sócios de peso. A juntar ao capitão da equipa portuguesa, tem nomes como Manuel Campos Guallar, Abel Matutes Prats e Rafael Nadal a alicerçar o estabelecimento.
Mas, afinal, o que é que a carta oferece?
À primeira vista, fazer uma refeição neste restaurante é dar de caras com uma carta diversificada (e embrulhada em requinte). Por exemplo, tanto podemos dar o pontapé de saída com umas ostras Tatel (13€), como com um carpaccio de atum (37€) ou até mesmo uns croquetes de carne ibérica fumada (28€). Algumas iguarias tipicamente espanholas, do gaspacho (11€) à tortilha de batata com trufa a acompanhar (22€) também não foram esquecidas.
Para pratos principais, as propostas do Tatel vão das carnes ao peixe, passando ainda pelas massas e o arroz. E os pratos que tenham este último ingrediente como protagonista, visto como um símbolo de união à mesa na cultura vizinha do nosso País, servem sempre duas pessoas, frisa o restaurante na própria carta. Nesse sentido, o arroz Señoret, tradicionalmente espanhol, confecionado com peixe e marisco (69€) e o famoso risotto de queijo parmesão e trufa (34€) têm tudo para saberem tão bem quanto soam ao ouvido.
No peixe, as opções variam entre bacalhau al pil pil, uma iguaria basca que utiliza apenas azeite, alho e malagueta no momento da confeção, acompanhado com chips de alho (47€), salmão marinado e citrinos (39€) ou um tártaro de atum, preparado de uma forma que se assemelha aos típicos ovos rotos (38€). Já nas carnes, as apostas recaem sobre uma vitela com ovo escalfado e trufa ralada (42€) e, aquele que mais nos deixou curiosos (talvez pelo preço) é, sem dúvida o bife de T-Bone australiano, que tem o valor de 261€.
A todos estes pratos podem juntar-se mais dois ingredientes, mediante as suas preferências, sendo estes o caviar ou (em alguns casos, ainda mais) trufa, cujo custo adicional vai de cerca de 11€ aos 264€. No que diz respeito aos acompanhamentos, estes são maioritariamente compostos por batatas – seja em puré, fritas ou assadas.
Sabemos que as autoridades do Catar e da Fifa anunciaram, antes do início da competição, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas imediações dos estádios em que os jogos irão decorrer. Porém, aqui estará a salvo, uma vez que vai poder ter um (ou vários) copos na mão, enquanto saboreia a comida deste restaurante luxuoso. Até há vinhos que são vendidos ao copo, com preços que variam entre os 13€ e os 46€, ou à garrafa, com uma seleção oriunda de Itália, França, Espanha e até Portugal.
Para concluir a refeição, há sobremesas que, sendo praticamente universais, dispensam apresentações. Pode optar pelo cheesecake (19€), uma fatia de bolo de chocolate (17€) ou a seleção de gelados e sorvetes (10€) que o restaurante tem para oferecer.