Um dos melhores restaurantes italianos da cidade, um spa que nos conseguiu tirar todo o stresse de cima e um chuveiro lindo de morrer que mantém a água dentro da cabine de duche (sim, não é assim tão simples como parece). Foram estes os três pontos chave da nossa escapadinha ao Epic Sana Marquês, uma das mais recentes unidades do grupo hoteleiro Sana, que fica na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa.
Depois de umas extensas obras de aumento e renovação, este novo hotel de cinco estrelas — onde durante anos funcionou o Sana Marquês — abriu de cara lavada em outubro passado, e confidencia-nos um colaborador da unidade que mesmo os clientes fiéis do antigo Sana não reconhecem absolutamente nada do edifício anterior.
A MAGG passou um fim de semana neste hotel citadino com 341 quartos (incluindo 38 suites), e rendeu-se à decoração que combina luxo, modernidade e linhas simples. O que mais nos chamou a atenção? A luz natural que invade toda a área dos quartos, assim como as casas de banho, com um espelho XXL para que nada escape na maquilhagem da noite.
Outro ponto chave é a cabine de duche. São muitos anos a visitar hotéis (ou a virar frangos, como diz a sabedoria popular) e a sermos encantados com cabines maravilhosas, lindas de morrer, com cabeças de duche tipo cascata que acordam a mais preguiçosa das pessoas. Problema? Invariavelmente, assim que mudamos a água do chuveiro normal para uma destas cabeças mais originais (e que acabam por ter uma pressão maior), temos de nos preparar para o lago que vamos encontrar à saída do duche, com tapetes encharcados por todo o lado.
Mas não no Epic Sana Marquês. Fizemos a prova dos nove, experimentámos todas as cabeças de duche e nem uma gota de água fora da cabine para amostra. Check. E acreditem que a pressão da água era mais que muita, por isso estamos mesmo perante uma construção sem falhas.
O paraíso existe e chama-se Sayanna Spa
A marca de bem-estar do grupo Sana não podia faltar nesta unidade, e foi com todo o stresse de uma semana de trabalho e a excitação de conseguir finalmente relaxar que nos dirigimos ao Sayanna Spa. Numa sala de decoração delicada e em tons terra, abrimos as hostes com o ritual de boas-vindas Sayanna, uma lavagem de pés em água com pétalas de rosa que é o "aperitivo" perfeito para o que se segue.
Experimentámos o Ritual Sayanna Tailormade (90 minutos; 170€), que como o próprio nome indica, é um tratamento feito à medida para as necessidades do cliente, adaptando uma seleção de até quatro tratamentos possíveis de combinar entre si. No nosso caso, foi feita uma massagem relaxante de corpo inteiro de uma hora, seguida de um mini tratamento facial de meia hora, com direito a várias máscaras.
O resultado foi uma massagem que nos deixou KO no bom sentido, e uma pele de bebé que não precisou de hidratante nas 24 horas seguintes. Para além deste ritual, o Tailormade também pode ter a duração de 120 minutos, sendo que o preço sobe para os 220€.
Para além das salas de tratamento (e de um espaço pós-massagem onde nos é servido um chá e morangos cobertos com chocolate em camas mais confortáveis do que a temos em casa), é também na zona do Sayanna Spa que fica o ginásio e a piscina interior do hotel, que conta com sauna e banho turco, disponível para todos os clientes do spa ou hóspedes do hotel.
O hotel é bom, mas o Allora é melhor ainda
Apesar de termos passado uma noite no hotel, decidimos experimentar as delícias do Bread & Friends (do qual falámos aqui) e não tivemos oportunidade de conhecer a oferta de pequeno-almoço do Epic Sana Marquês, que é servido no Garden, um dos três restaurantes da unidade, focado na gastronomia internacional, sem nunca esquecer as raízes e produtos portugueses. Fica para uma próxima.
O que também fica em stand-by é uma visita ao Koji, o sushi bar no topo do hotel, cuja abertura está para breve e que promete ser o spot deste verão. Afinal, o que pode correr mal num espaço com uma vista deslumbrante de Lisboa, cocktails e sushi, que se for remotamente parecido com o servido no Uddo, o japonês do Epic Sana Algarve (que reabre em breve para o verão), será de comer e chorar por mais?
Mas a joia da coroa deste hotel — e do panorama gastronómico da capital — é mesmo o Allora. Com capacidade para mais de 150 pessoas, o restaurante que conta com o chef Francesco Francavilla aos comandos, divide-se em três zonas distintas; bar, bar de antipasti (onde pode comer ao balcão e observar de perto a técnica dos chefs) e sala de refeições com mesas elegantes e que nos fazem sentir na mais glamorosa das trattorias italianas.
Há seleção de queijos DOP com compota de tangerina (22€) e seleção de charcutaria italiana DOP (20€) para começar, uovo fritto (18€), um ovo panado cozinhado no ponto certo (e que permite que a gema escorra ao corte) com redução de creme de queijo parmesão e trufa, para continuar, e massas como tortello de ricotta e spinaci (23€), onde a massa fresca é recheada com espinafres, quejo ricotta e um toque de sálvia frita, e spaghettone aglio, olio e gamberi (25€) para nos fazer salivar — saiba mais sobre a experiência completa da MAGG no Allora aqui.
Em março, as estadias no Epic Sana Marquês começam nos 186,40€ para duas pessoas por noite em deluxe room, sem pequeno-almoço (211,20€ com a primeira refeição do dia).
Descubra o hotel.
A MAGG esteve alojada a convite do Epic Sana Marquês.