Nesta escola americana, as raparigas são assediadas, menosprezadas e, de uma forma ou de outra, olhadas como meros objetos. Há uma cultura machista que impera e que protege aqueles que a perpetuam, um pouco como se verifica nos vários quadrantes da sociedade portuguesa.

É neste contexto que Vivian Carter, a personagem de 16 anos interpretada por Hadley Robinson, decide dar um pontapé no sistema vigente. O primeiro passo? A publicação, ainda que anonimamente, de uma magazine escolar através da qual se denuncia o preconceito, a cultura misógina e a intolerância.

Este ativismo, sabemos de imediato, surge por influência da mãe, Lisa (Amy Poehler), a quem Vivian lhe pergunta o que é que ela gostava de fazer quando tinha 16 anos.

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A resposta é assertiva e serve de ponto de partida para o resto da história: "Nessa altura, a única coisa que me interessava era derrubar e queimar o patriarcado."

"Moxie", o filme que deambula entre o drama e a comédia, mostra a forma como a publicação de uma simples magazine gera a criação de um pequeno movimento revolucionário, de um espaço seguro para todas as raparigas que se sentiram objetificadas — focando sempre a lente no tema (e na importância) do feminismo.

E embora o contexto em que se vai desenrolado seja o de uma escola, a história ensina quem quiser aprender que a problemática do sexismo é transversal a qualquer área de trabalho ou de estudo.

Disponível desde esta quarta-feira, 3 de março, no catálogo da Netflix, do elenco de "Moxie" fazem parte nomes como Lauren TsaiAlycia Pascual-PenaNico HiragaSabrina HaskettPatrick SchwarzeneggerSydney Park e Anjelika Washington.

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