Há quase um século, Branca de Neve tornou-se na primeira princesa da Disney a ganhar vida. E graças ao embalo da onda de adaptações para live action, esta personagem está prestes a chegar ao grande ecrã novamente – sim, porque os estúdios já revelaram a data de estreia e o primeiro trailer do filme.
"Branca de Neve" estreia a 21 de março de 2025, data que foi adiada durante um ano, devido à greve dos atores e guionistas de Hollywood, que esteve a decorrer durante quatro meses. As primeiras imagens do projeto foram divulgadas na madrugada deste sábado, 10 de agosto – e, afinal, há anões.
Veja o trailer
Dizemos isto porque, em julho de 2023, foram divulgadas as primeiras imagens da produção do filme, nas quais os fãs da princesa deram de caras com (e criticaram) a maior alteração da história original: os anões pareciam ter deixado de o ser e passavam a ser chamados de "criaturas mágicas", com várias etnias, géneros e orientações sexuais. Tudo em prol da inclusão e combate aos estereótipos.
Contudo, parece que a Disney terá voltado com a palavra atrás, porque, à boa moda do conto de fadas original, Branca de Neve aparece rodeada de anões, que diferem das pessoas que foram fotografadas com a atriz escolhida para a personagem principal, Rachel Zegler, no set de filmagens no ano passado.
No trailer, que tem pouco mais de um minuto, também é possível ver Rachel Zegler (cuja escolha para interpretar a personagem principal também foi alvo de críticas, visto que não é caucasiana, mas latina) a cantarolar um pouco da canção da princesa a quem dá vida, assim como Gal Gadot a encarnar a assustadora Rainha Má, a madrasta da protagonista.
A primeira adaptação da história criada pelos irmãos Grimm em 1812 foi feita em 1937 e mantém-se fiel à narrativa original: uma menina foge da sua madrasta má e, perdida num bosque, faz amizade com sete anões, que a ajudam a esconder-se. Ela acaba envenenada com uma maçã e é despertada de um sono eterno por um príncipe que a beija – neste live action, isso também não vai acontecer.
A nova produção da Disney alterou também essa parte da história, tendo transformado a princesa alemã numa mulher empoderada que sonha ser líder e que não precisa de homens na sua vida. "Quero dizer que já não estamos nos anos 30. A Branca de Neve não vai ser salva pelo príncipe. Não sonha com o verdadeiro amor. Sonha tornar-se a líder que sabe que pode ser, sonha ser a líder que o pai lhe disse que podia ser se fosse destemida, justa e verdadeira", revelou Rachel Zegler, no ano passado.