Chegou ao País uma nova livraria online. Chama-se De A a Zola e vai beber inspiração à premissa das livrarias tradicionais – a de passar os olhos pela oferta do site como quem observa, de forma vagarosa, as estantes. Por isso, esta nova loja incentiva os leitores ao slow shopping.
Garantindo que tudo é "feito com calma", há uma razão que alicerça este compromisso, que parece querer valorizar a literatura: a crença de que um livro (e o processo de escolha do mesmo) é "incompatível com as pressas e com as falsas urgências", avança a livraria em comunicado.
Quanto à oferta disponível no site, esta segue um certo alinhamento, tendo os títulos sido escolhidos "a dedo, um a um". Assim, de forma cuidada e pensada, as escolhas da livraria recaíram sobre géneros literários como romance, poesia, contos, ensaios, biografias e livros de cunho histórico – e todos estes advêm de uma grande variedade de editoras, das maiores às mais pequenas, garantem.
Para encontrar as obras de que está à procura, há várias opções: poderá recorrer ao método mais comum, pesquisando pelo autor e o respetivo título. No entanto, a De A a Zola também oferece a possibilidade de o fazer por género e geografias – isto é, permitir-lhe-á pesquisar por autores europeus, asiáticos ou sul-americanos. E ainda pode procurar por tradutores, algo que habitualmente não se verifica neste género de plataforma.
Depois de escolhidos e comprados, nem todos os livros são enviados para casa pela De A a Zola. Esta tarefa fica a cargo de algumas editoras, contribuindo para a "a redução da pegada carbónica" do negócio. O pensamento é simples: se as editoras não enviarem os livros para a livraria, esta não terá de os desembalar para os embalar novamente – já para não falar de todas as viagens que este processo implicaria. "Nestes casos o envio será menos personalizado, mas o ambiente agradece", conclui a livraria.
