
O turismo de massas tem vindo a desvirtuar inúmeros locais pelo mundo. Agora, mais do que nunca, é hora de apostar na preservação do meio ambiente e no respeito pelas culturas locais, sem que isso faça com que paremos de viajar. Esta promoção da sustentabilidade é um dos princípios fundamentais do ecoturismo.
O ecoturismo é já uma grande aposta por parte do Turismo do Centro de Portugal, cujo potencial para esta vertente é infindável, desde observação de aves a visitas a reservas e parques naturais, trilhas ecológicas e participação em projetos de conservação da natureza.
Seja na Região de Aveiro, nas Beiras e Serra da Estrela, na Beira Baixa, na Região de Coimbra, no Oeste, em Viseu Dão Lafões, na Região de Leiria ou no Médio Tejo, a conservação da biodiversidade dos ecossistemas naturais é tida como prioridade. Mas que atividades ecoturísticas pode experienciar no Centro do País?
Mencionamos apenas uma mão cheia delas. Caso deseje obter não só mais informação sobre este tipo de turismo que incentiva à responsabilidade social e ambiental, como também entender como é praticado no Centro de Portugal, basta clicar aqui.
1. Percorrer os percursos pedestres
Uma das melhores formas de praticar ecoturismo no Centro de Portugal é percorrer as regiões a pé, de mochila às costas. Há que ter em conta que os percursos pedestres variam em termos de duração, dificuldade e paisagem.

A Rota dos Olivais, o Caminho do Xisto de Vila Cova de Alva, a Rota do Bonfim, o Percurso Pedestre da Ribeira de Alcolobre, as Rotas da Nazaré, o Caminho do Praião, a Rota do Granito e o Trilho dos Carvalhos são apenas alguns dos exemplos de passeios a experienciar.
2. Visitar os Geoparques
Os Geoparques são locais de particular relevância geológica, repletos de histórias para contar. No Centro de Portugal, encontra o Estrela Geopark (com 2216 quilómetros quadrados e mais de 140 locais de interesse geológico), o Geopark Naturtejo (com cerca de 5000 quilómetros quadrados, em municípios como Castelo Branco e Idanha-a-Nova) e o Geoparque Oeste (com 1154 quilómetros quadrados, em municípios como Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras).

Das formas imponentes das montanhas à cultura que por ali se expande, passando pela rica biodiversidade, pela relevância cénica/estética reconhecida internacionalmente e pelo património geológico de particular importância científica (incluindo fósseis de dinossauros), os Geoparques vão surpreendê-lo pela positiva.
3. Passear pelos passadiços
O Centro de Portugal está repleto de passadiços que lhe permitirão observar paisagens deslumbrantes, desde a biodiversidade à fauna e flora, com rios, quedas de água e mantos verdejantes.

Os Passadiços do Mondego, os Passadiços de Vale de Gaios, os Passadiços de Aveiro, os Passadiços da Ribeira das Quelhas e o Passadiço do Agroal são apenas alguns dos exemplos por onde pode "turistar", seja a pé ou de bicicleta.
4. Conhecer as aldeias
Visitar as aldeias do Centro de Portugal é mergulhar no mundo rural, tradicional e, claro, genuinamente português. Com diferentes rotas inacreditáveis que pode percorrer, vai conseguir abraçar os costumes e as tradições dos locais, que possuem vivências singulares. Nestas aldeias promotoras do turismo sustentável, vai poder assistir, na primeira pessoa, aos esforços que fazem em prol da preservação do seu legado cultural e histórico.

Sejam aldeias rodeadas de vales, das Aldeias do Xisto (um conjunto de de 27 localidades com identidade única), das Aldeias de Montanha (41, inseridas na beleza natural da Serra da Estrela e Serra da Gardunha) ou das Aldeias Históricas de Portugal (12, distinguidas pela sua autenticidade e riqueza cultural), não faltam sítios pitorescos para descobrir no Centro de Portugal. São lugares onde a tradição, a paisagem e a identidade local se encontram e encantam.
5. Explorar as Áreas de Paisagem Protegidas e Classificadas
As Áreas de Paisagem Protegidas e Classificadas são outro dos pontos que merecem a sua atenção. São assim classificadas por possuírem valor natural, científico, ecológico, social ou cénico e, portanto, merecerem medidas específicas de conservação e gestão que as protejam.

Exemplo disso são a Reserva da Biosfera das Berlengas (um local de nidificação para algumas espécies de aves marinhas, de passagem para espécies migradoras e com elevado interesse botânico), a Reserva Natural do Paul do Boquilobo (o maior ecossistema de água doce do País, rico em aves e em flora) e o Parque Natural do Tejo Internacional (com centenas de espécies animais e vegetais).
