
Ainda que haja quem nos tenha surpreendido, seguindo o tema à risca com toda a pompa e circunstância que exige, houve quem não tenha deixado uma boa impressão na passadeira azul da Met Gala, que se realizou, como manda a tradição, na primeira segunda-feira de maio, no Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque – este ano, calhou a 5 de maio.
É que a Met Gala não é só mais uma festa. É como se fosse a Super Bowl da moda, onde cada detalhe conta e a criatividade devia estar no seu expoente máximo. E, apesar do esforço de alguns, houve estrelas que pareceram completamente desligadas do briefing, quer seja por terem sido absolutos tiros ao lado ou por serem simples demais.
Shakira apareceu como quem vai a um casamento em que não conhece ninguém: elegante, sim, mas completamente fora do contexto. O mesmo se pode dizer de Maya Hawke, que não parecia ter-se inspirado no vestuário masculino ou no dandismo negro, que é precisamente o dress code da noite, assim como Georgina Rodríguez.
Já Chappell Roan, por outro lado, tentou tanto que acabou por parecer saída de um musical da Broadway. Rosa néon, prateado e lantejoulas? É um "não" nosso com muita pena, porque ela tem carisma para dar e vender. Kendall Jenner quis fazer um statement ao escolher um designer menos conhecido por muitos, Torisheju – o que é louvável e vai ao encontro do tema, mas o vestido era tão simples que mal se notava.
Já Kylie Jenner, que apostou as fichas todas num vestido com corpete da Ferragamo, provou que nem o facto de ser bilionária conseguiu fazer aquele look parecer caro. Na nossa opinião, não foi ela que usou o vestido – o vestido é que a usou. E quando até Dua Lipa e Anne Hathaway, que raramente falham, ficam aquém, percebemos que a fasquia este ano estava mais difícil de atingir para alguns.