Quem experimentou ou ainda está em teletrabalho, terá adotado um destes hábitos: assumir o pijama o dia todo ou vestir-se como se fosse para a rua, deixando uma parte do outfit caseiro, as pantufas. Identificamo-nos com o último caso, dado que todos os dias agarramos nas calças e T-shirts, mas nos pés continuam as pantufas em forma de panda. Problema: quando vêm visitas a casa e não temos mais nada para calçar (sapatos da rua dentro de casa não é uma opção), torna-se constrangedor.
O dilema, que poderá ser o de tantas outras pessoas em teletrabalho, foi agora resolvido pela OLKIN, marca portuguesa de sapatos para andar em casa, criada por dois primos — João Sousa Macedo, gestor, e José Simão, advogado — que, com a pandemia, também tiveram de render-se ao teletrabalho. Os modelos da OLKIN juntam o estilo dos mocassins e das pantufas clássicas e foram concebidos para nos apresentarmos com estilo em qualquer circunstância.
"Achámos que fazia falta um sapato que nos permitisse estar em casa por defeito [teletrabalho] e ter o máximo conforto, mas que ao mesmo tempo conjugasse o aspeto fashion que não nos obrigasse a descalçar cada vez que temos um convidado, que é o que acontece com as pantufas ou vulgos chinelos que usamos na nossa intimidade", refere João Sousa Macedo, cofundador da OLKIN, à MAGG.
No fundo, a OLKIN nasceu como resposta aos tempos que vivemos atualmente — "passar mais tempo em convívios caseiros e a trabalhar em casa" — de modo a que possamos estar sempre apresentáveis, bem como prontos ir à rua sem sermos olhados estranhamente como quem anda de pijama.
"O conceito nasce com a ideia de andar de pantufas na rua, mas sem que as pessoas percebam que são pantufas", continua o cofundador. Por isso mesmo, pode levá-las para ir à padaria ou ao multibanco e continuar a usar os mesmos sapatos no regresso, uma vez que são de fácil lavagem e desinfeção.
O mesmo aplica-se caso leve os sapatos para o jardim de casa, algo que pode fazer mesmo que esteja molhado da chuva. Isto porque os sapatos têm uma sola de borracha, mais uma vez no sentido de estarem aptos a qualquer ambiente.
A OLKIN tem três modelos — em camurça, com tecido liso e com padrões —, que escondem o aspeto mais apetecível nuns sapatos para andar por casa: o pelo interior.
Apesar de tornar estes sapatos mais indicados para os meses frios, não são como as pantufas Serra da Estrela e João Sousa Macedo garante que o pelo "acaba por tornar a temperatura do pé relativamente estável", o que significa que pode usá-los até à primavera, antes de passar para os chinelos de dedo.
Pode já planear o look de Natal a pensar num destes modelos, presente ideal para uma época marcadamente solidária, já que por cada par vendido é doado 1€ à associação Just a Change, que reabilita casas para pessoas carenciadas.
Para encomendar um dos modelos de sapatos para estar em casa (desde 59,90€), basta aceder ao site da marca e pedir o seu favorito.