
A autossexualidade diz respeito a quando uma pessoa sente uma maior atração por si mesma do que por outros. É o caso de Chris, um professor de ioga de 45 anos da California, que descobriu, com 12 anos, que esta era a sua orientação sexual.
Chris ama o que vê ao espelho e tem sexo apaixonado consigo próprio a toda a hora. Aos 12 anos, começou a atrair-se por si mesmo, na mesma fase em que começou a puberdade. Explorava a sexualidade consigo mesmo e rapidamente começou um caso amoroso com toda a intimidade, romance e sexo de uma relação convencional.
O professor de ioga fica excitado a pensar nele próprio e usa o espelho para fazer amor contra o seu reflexo. "É amor e é luxúria. Pode ser só passar com os dedos nas minhas bochechas e ver como percorrem a minha pele. E abraços. Abraço-me de várias maneiras e ângulos. Às vezes até me sufoco", conta.
Inicialmente, escondeu a orientação sexual do mundo e continuou a explorá-la sozinho, cada vez mais apaixonado. Hoje em dia, já fala abertamente sobre ser autossexual. Elogia-se e cuida bastante de si mesmo, o que aumenta a tensão entre si e ele próprio. "É espetacular, como uma droga. É uma relação bastante intensa", afirma.
O autoerotismo implica que os indivíduos se sintam "atraídos primeiramente, e às vezes exclusivamente, pelos seus próprios corpos", assim como explica a terapeuta sexual Katherine Hertlein, citada pelo "Daily Mail". Para Chris, "é como ter uma crush", onde existe uma grande conexão emocional.
Estudos mostram que há cada vez mais pessoas a identificarem-se como autossexuais, estando romântica e sexualmente atraídos por si mesmos. Esta forma de fazer sexo tornou-se "um ritual" para Chris, que esteve um ano a aumentar a tensão sexual consigo mesmo até partir para fazer amor com o espelho.
"Pus ambas as mãos no espelho, inclinei-me e beijei-o, e foi como eletricidade", descreve, citado pelo mesmo órgão, acrescentando que olha para si e fica arrepiado. "Não há barreiras entre mim e ele", assegura este homem, que se sente mais atraído pelo próprio reflexo do que por outras pessoas.
Ainda assim, mantém, há dois anos, uma relação à distância com um homem, que, segundo ele, o apoio a 100% e que até gosta de o observar nestes contextos. No passado, namorou com outras pessoas, e diz que já chegaram a terminar o relacionamento por terem ciúmes dele com ele próprio.
É comum namorar com pessoas com parecenças físicas a ele, sendo que às vezes até lhe perguntam se ele e o namorado são família. O professor de ioga defende que a sua autossexualidade nada que ver com narcisismo. Será este o expoente máximo do amor próprio?