Andar a um ritmo mais rápido tem as suas vantagens. Para além de conseguir chegar aos locais mais depressa, também queima mais calorias, o que pode ser uma ajuda se anda a apostar nos gelados com o calor que se tem feito sentir nos últimos dias.
Mas pode haver um outro beneficio, bem mais importante do que a rapidez ou a perda de peso: de acordo com um estudo recente, divulgado em 2019, as pessoas que caminham rapidamente podem ter uma esperança de vida maior do que aqueles que andam a um ritmo mais lento.
De acordo com a investigação, publicada no "Mayo Clinic Journal of Mayo Clinic Proceedings" e que contou com uma amostra de 475 mil participantes, as pessoas que caminhavam a um ritmo acelerado tinham uma esperança de vida de 86,7 a 87,8 anos, nas mulheres, e de 85,2 a 86,8 anos, nos homens.
Em comparação, os indivíduos que preferem andar de forma mais lenta apresentaram uma esperança de vida mais reduzida: uma média de 72,4 anos para as mulheres e 64,8 anos para os homens.
Curiosamente, a esperança de vida mais reduzida foi observada nos participantes com peso abaixo da média, que caminhavam de forma lenta. Segundo Tom Yates, o autor principal do estudo, esta conclusão é um "contraste com a ideia que a obesidade representa o maior risco", que ainda acrescentou que "as pessoas deviam estar conscientes do ritmo a que andam, e as que caminham lentamente deviam tentar fazê-lo de forma mais rápida".