Os dados pessoais de mais de 1.3 milhões de utilizadores da Clubhouse terão, alegadamente, sido acedidos ilegalmente e divulgados num fórum focado e direcionado para hackers. Embora não se saiba exatamente quando terá acontecido a fuga de informação, a notícia foi dada este sábado, 10 de abril, pela revista especializada em tecnologia "Cyber News".
A fazer parte da informação alegadamente divulgada, constam os nomes verdadeiros, os nomes dos perfis de várias redes sociais e outras informações pessoais dos utilizadores. Face às notícias, amplamente divulgadas nos meios especializados, a Clubhouse ainda não confirmou nem desmentiu a informação.
O acesso indevido a estes dados potencia o aumento de casos de fraude e até de roubo de identidade, uma vez que é possível fazer o cruzamento entre as informações obtidas e aquelas que estão publicamente visíveis nas restantes redes sociais das vítimas.
A alegada fuga de informação da Clubhouse surge dias depois de tanto o LinkedIn como o Facebook terem sido alvos de ataques semelhantes — em que a informação dos utilizadores foi exposta e usada para a criação de campanhas publicitárias ou o envio de mensagens fraudulentas com o intuito de burlar ou roubar (ainda) mais dados.
Ainda que tenha sido criada em 2020, a popularidade da Clubhouse aumentou em meados de fevereiro quando Elon Musk, CEO da Tesla, esteve numa das salas a conversar com os utilizadores que se quisessem juntar a ele.
Depois de Elon Musk, também Mark Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook, foi visto numa das salas da rede social. Assim como o rapper Drake ou o humorista Kevin Hart. Em poucos dias, a aplicação, em que as conversas são apenas por voz, começou a ganhar tração.