Desde 18 de dezembro de 2015, data da estreia de "Making a Murderer", que a série original da Netflix prendeu a atenção de espectadores por todo o mundo — e não era caso para menos. A série documental de crime, a primeira do género produzida pela plataforma de streaming, conta a história real de Steven Avery, um norte-americano natural do estado do Wisconsin que passou 18 anos na cadeia depois de ser injustamente condenado a 32 anos de prisão pelos crimes de agressão sexual e tentativa de homicídio de Penny Beernsten, antes de ser libertado em 2003 graças ao surgimento de novas provas de DNA.
Num plot-twist digno dos melhores filmes de Hollywood, no decorrer de um processo colocado por Steven Avery ao estado do Wisconsin pela sua errada condenação, o norte-americano foi acusado do homicídio de Teresa Halbach, uma fotógrafa local, em 2005, e condenado a prisão perpétua pelo mesmo crime em 2007. Filmada no decorrer de dez anos, a série escrita e realizada por Laura Ricciardi e Moira Demos também se foca na prisão e condenação de Brendan Dassey, sobrinho de Steven Avery, igualmente condenado pelo mesmo crime. Agora há novos desenvolvimentos da história para contar.
Com data de estreia anunciada para 19 de outubro, a segunda parte de "Making a Murderer" vai continuar a acompanhar de perto o caso de Steven Avery e do sobrinho, com foco na experiência dos dois homens na prisão por um crime que ambos juram não ter cometido.
De acordo com as informações divulgadas pela Netflix, as famílias e os advogados dos condenados, como Kathleen Zellner, a defensora de Steven Avery, a jurista que ganhou mais recursos de condenações injustas nos EUA, devem participar ativamente nesta segunda parte.
A segunda temporada de "Making a Murderer" vai ter dez novos episódios e será novamente dirigida por Laura Ricciardi e Moira Demos, que já venceram três Emmys em 2016 por esta produção.