Imagine que as séries "24", "Squid" Game" e o cooking show "Masterchef" tinham um bebé. O resultado seria algo como "24 in 24: Last Chef Standing". O programa, uma produção do canal norte-americano The Food Network em parceria com a plataforma de streaming MAX, estreou-se em Portugal a 17 de julho e é um dos conteúdos mais alucinantes (e divertidos) que vai poder ver este verão.

A premissa é simples: 24 chefs profissionais (uns com mais experiência e mediatismo do que outros) são fechados num armazém, juntamente com a equipa de gravações e os dois apresentadores, os chefs Michael Symon e Esther Choi. Pendurado no tecto, um relógio gigante começa a contar, em tempo real (é uma das promessas da produção do programa, que o formato é mesmo gravado em tempo real, sem pausas) 24 horas.

Ao longo dessas 24 horas, os cozinheiros são submetidos a 24 desafios, divididos em oito turnos. Há reviravoltas, mudanças de regras, eliminações, prémios em dinheiro e poucos momentos de descanso. Vence quem aguentar 24 horas consecutivas a cozinhar e o prémio final são 50 mil dólares (46,3 mil euros). As provas são avaliadas por vários chefs convidados, que vão passando pelo plateau ao longo das 24 horas, com a dificuldade adicional de conhecerem pessoalmente alguns dos concorrentes.

Em entrevista ao "New York Live", Michael Symon referiu que as gravações do programa, que tem oito episódios, foi uma verdadeira prova de esforço, e que chegou a beber "18 cafés" ao longo das 24 horas. O chef, uma estrela do The Food Network, disse ainda que houve momentos em que os concorrentes se foram abaixo. "Mas depois vimos alguns renascerem, como uma fénix".

De acordo com a "Variety", o formato, que já foi exibido nos Estados Unidos, foi renovado para uma segunda temporada. O The Food Network adiantou à publicação que "24 in 24: Last Chef Standing" chegou a cerca de 10 milhões de telespectadores, audiência conjunta entre a emissão em canal por cabo e plataforma de streaming.