Ana Morina entrou no "Big Brother" para dar voz à igualdade e emancipação da mulher. Foi despedida por ser mulher, traída pelo ex-marido e tem um filho, de quem esteve afastada durante algum tempo, na sequência de este ter emigrado para a Suíça com o pai.
O que ditou o fim do casamento não foi a terceira pessoa, mas a quebra de confiança. Quem o afirma é Noa, amiga de Ana, garantindo que o ex-casal sempre se entendeu no que respeita ao filho, Guilherme, segundo declarações à "TV7Dias".
Residente no Porto, a concorrente mudou-se para Lisboa na expectativa de melhores condições de vida. Mais tarde, decidiu ir para os Estados Unidos da América, sem um plano, apenas atrás do sonho da representação. Viveu num albergue com mulheres sem-abrigo, mas a amiga garante que foi temporário (cerca de três meses). "Foi a forma que ela encontrou para se aguentar, mas também devolver um bocado à sociedade."
A concorrente trabalhou num hotel nos Emirados Árabes Unidos, onde passou dificuldades por questões culturais e acabou por ser despedida por ser do sexo feminino. "Eu sei que ela sofreu no Dubai por ser mulher. No país ocidental, ela já é uma mulher que se distancia dos restantes colegas, que facilmente encontra o caminho para ser líder", conta Noa, que acredita que a amiga terá sido vítima de discriminação e que isso tenha deixado marcas de revolta e inconformismo.
Depois de regressar dos Estados Unidos, Ana Morina trabalhou a servir às mesas num dos restaurantes de José Avillez. Por incapacidade financeira da concorrente e necessidade de se restabelecer em Lisboa, em 2013, o filho emigrou para a Suíça com o pai. "Foi preciso estômago e pôr os interesses da criança em primeiro e esquecer completamente a dor da separação", assegura Noa à revista.
Enquanto jogadora do "Big Brother", Morina tem sido alvo de críticas pela forma como defende a sororidade, quer pelos colegas, quer pelos comentadores do formato. A amiga tenta esclarecer: "A Ana vê dois universos diferentes: por um lado, as mulheres devem ser todas unidas, de uma forma universal; (...) por outro, quando nomeia alguém, não está a nomear a mulher, mas o concorrente".
Noa considera que a concorrente de 44 anos não deve repreender as mulheres que votem nela, mas sublinha que é preciso ter vontade de fazer algo diferente para que as mulheres se tornem mais fortes o que, no seu entender, "não está ao nível das Anas Barbosas deste mundo nem da senhora de Valongo [Maria da Conceição]".
Ana Morina é uma das concorrentes que mais tem dado que falar no "Big Brother" e é uma das nomeadas em risco de expulsão no próximo domingo, 3 de outubro.
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