É com o apoio da família e da namorada que André Filipe, 25 anos, tem contado desde que, a 23 de setembro, quarta-feira, foi expulso do reality show "Big Brother — A Revolução", na sequência de um surto psicótico que levou ao seu internamento no Hospital de São José, em Lisboa — tendo sido já transferido para o Hospital do Barreiro.
Mas este apoio não pode ser presencial. "Estive a falar com a enfermeira e as informações são poucas. Por causa da pandemia COVID-19 não posso estar com ele, nem sequer posso falar ao telemóvel, o que me deixa super preocupada porque queria estar ao lado do meu filho", revelou a mãe, Hélia Monteiro, a familiar que começou a preocupar-se com o estado de saúde do filho, depois de notar os seus comportamentos estranhos dentro da casa. Foi na sequência de o ter visto a arrancar luzes da piscina que ligou para a produção para averiguar se o comportamento estaria ligado a algum desafio dado pelo Big Brother.
Entretanto, a namorada Margarida Caeiro, com quem o ex-concorrente mantém uma relação há cerca de um ano e meio, quebrou o silêncio e pronunciou-se, nas redes sociais, em defesa de André Filipe.
"Tenham consciência de que os vossos comentários de merda podem ter impactos enormes. E se fosse com vocês e com a vossa família?", escreveu, no sábado, 26 de setembro.
No início do programa, Margarida Caeiro não aceitou bem a entrada do namorado no reality-show. "Não aceitei da melhor maneira. Não estava preparada para que ele entrasse no programa. Estava com receio. Fiquei insegura, mas confio nele. Falámos e percebemos que era algo importante para ele. Numa relação tem de haver confiança e respeito mútuo", disse à 'TV Mais'. "Há mulheres muito bonitas na casa. Mas eu também sou uma menina muito bonita. Poderei sentir ciúmes, o que é normal, mas confio nele", disse à mesma revista.
André Filipe teve de ser submetido a tratamento médico depois de, já em casa da mãe, manter comportamentos estranhos, que levaram a mãe a ligar para o 112. "Foi à despensa cá de casa tirar tudo e dizia o que faziam na casa com essas coisas. O detergente da roupa, os alimentos“, contou a mãe à "Nova Gente". Já no hospital, teve de ser amarrado "porque estava aos gritos. Dizia ‘o BB é amigo. Ó mãe, salva-me, tira-me daqui’“.
Agora, relata a progenitora, apesar de mais calmo e mais receptivo à medicação, o seu estado de saúde ainda inspira cuidados. Quando tiver alta, “terá de ter acompanhamento psicológico“. Está "proibido de receber informações" do exterior.