
Se “The Pitt” foi a única série que conseguiu ver sem se aborrecer nos últimos tempos e ficou triste por ter acabado, saiba que o melhor ainda está por vir. Com uma segunda temporada já confirmada, a série de sucesso da MAX (antiga HBO) vai regressar à plataforma de streaming num dia ainda a definir de janeiro de 2026, mas com a mesma qualidade a que já habituou todos os seus fãs - e, claro, com o novo namorado da Internet, Noah Wyle, no elenco.
Isto porque o produtor da série, R. Scott Gemmill, já revelou que o formato será o mesmo que o da primeira temporada, deixando assim o suspense para o episódio seguinte, como sempre. O que acontece em “The Pitt”, protagonizada por Noah Wyle, é que cada episódio ocorre durante uma hora do turno da equipa do Pittsburgh Trauma Medical Hospital, fazendo assim com que o telespectador siga os passos de todos durante o seu horário de trabalho. Além disso, também já se sabe que existirá um avanço no tempo desde o fim da primeira temporada, com a segunda a começar dez meses depois.
A explicação é simples: segundo a TV Line, o que R. Scott Gemmill quis fazer foi mostrar como é que o 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA, se passa realmente num hospital, sendo este um dia em que muitos acidentes acontecem. Assim, a trama irá passar-se exatamente neste dia. No entanto, um dos grandes motivos para o salto no tempo é o regresso de Frank Langdon, interpretado por Patrick Ball, ao hospital, depois de ter estado numa clínica para ficar sóbrio, assim como algumas razões práticas, como o clima de Pittsburgh e a evolução das restantes personagens.
O que também vai acontecer é a pouca existência de relatos da vida pessoal, uma vez que a série não foi feita com esse propósito e o objetivo não é torná-la assim. “Achamos que esses momentos têm muito mais impacto quando são raros e quando parecem mesmo autênticos. Por isso, este ano estamos a tentar manter-nos super disciplinados no modelo que criámos e a resistir à tentação de ficar demasiado artísticos”, explicou Noah Wyle, protagonista, à TV Line. Fora tudo isto, R. Scott Gemmill avançou ainda que o elenco contará com novas personagens.
"Vamos também introduzir algumas personagens novas, porque há sempre gente nova a entrar e a sair do hospital. Isso vai trazer-nos novas dinâmicas também”, disse, acrescentando que possíveis regressos podem acontecer, nomeadamente da enfermeira-chefe Dana (interpretada por Katherine LaNasa), uma vez que “a série não consegue livrar-se dela”. Mas um regresso que acontecerá com 100% de certeza será o de Noah Wyle, que até já é conhecido como o “Doctor Daddy”.
Veja as imagens da primeira temporada
Ao interpretar o médico Michael Robinavitch, o ator norte-americano de 53 anos, que já era conhecido por ter feito parte da série “Serviço de Urgência”, conseguiu uma legião de fãs por todas as redes sociais, com internautas inclusive a pedir para o ator ser considerado para vários prémios. "Estou a liderar a campanha do Emmy para o Noah Wyle como se fosse para a Marinha” e "Noah Wyle, começa já a preparar o teu discurso de aceitação do Emmy. Aliás, mais vale começarem já a gravar o nome desta série em todos os prémios de drama”, foram dois dos comentários deixados no X (antigo Twitter).
Além disso, Noah Wyle está mesmo a ser considerado como o atual “namorado” das redes sociais, uma vez que todos estão obcecados não só pelo seu talento como também pelo seu carisma - e não são só os fãs, já que até a sua equipa acha o mesmo. “Às vezes chamamos-lhe de ‘Doctor Daddy’ nas gravações. Eu chamo-o de ‘Senhor’, digo ‘Como é que vamos fazer isto, Senhor?’. É esse o ambiente nas gravações”, confessou Katherine LaNasa numa entrevista ao “Entertainment Tonight”.
No entanto, apesar de parecer, “The Pitt” nunca foi uma brincadeira para Noah Wyle, até porque foi uma das coisas que o salvou de um possível (e agendado) colapso nervoso durante a pandemia. “Brinco — de uma forma que na verdade não tem piada — que, em 2020, eu pensava de forma quase aspiracional em ter um colapso nervoso, mas não conseguia perceber quando é que o ia agendar. Achei simplesmente que o mundo estava a desmoronar. Já não sabia como podia contribuir com algo que tivesse significado”, confessou à “Variety” na entrevista que fez por ser capa da edição do mês de abril.