Sandrina Pratas, 21 anos, é uma das concorrentes ao novo “Big Brother 2020”, que estreia este domingo, 26 de abril, na TVI, mas ainda nem sequer tem um pé na casa e já a sua história começa a gerar polémica. É que depois de a MAGG ter publicado um perfil sobre a concorrente, baseado em informações fornecidas por uma fonte muito próxima de Sandrina, uma amiga vem agora dizer que tudo isso são histórias que Sandrine conta para parecer ser uma pessoa que não é. A família da candidata não será cigana, o pai já terá sido preso por vários crimes e os irmãos, primos e tios são donos das principais lojas da rua mais cara de Moura.

A MAGG contou este sábado, 25 de abril, a história de uma das concorrentes mais polémicas da nova edição do “Big Brother 2020”, Sandrina Costa, que diz ser (e assumirá isso no programa) cigana. Mas isso não será verdade, de acordo com uma amiga da concorrente, que a conhece desde criança. “Ela não é cigana e a família tem uma vivenda com piscina. Ela farta-se de contar mentiras. A Sandrina, o pai e a mãe são tendeiros, não são ciganos. Quem vive em Moura sabe bem a diferença. Os tendeiros têm um estilo de vida parecido com os ciganos, vivem do comércio e vendem em feiras, mas não são de raça cigana, não são ciganos genuínos como os outros”, explicou esta amiga, que leu o texto que a MAGG publicou sobre a participante e achou por bem explicar muitas das histórias que ela sabe que Sandrina costuma contar, mas que não são verdadeiras.

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“Isso de ela ter tido um casamento arranjado também é tudo mentira. Ela diz essas coisas mas é só porque gosta de se fazer de vítima, mas nada disso é verdade. É como a outra coisa de ter sido renegada, e espancada pela mãe de um ex-namorado, é tudo ela a fazer-se de vítima. Eu conheço-a desde miúda e sei bem toda a história dela e da família dela. Primeiro, o pai e a mãe são os dois tendeiros, nenhum é cigano. E ela continua a dar-se bem com os dois”. De acordo com a mesma fonte, quando era mais nova, Sandrina chegou mesmo a estar muito perto de ser retirada da família, mas por culpa do pai. “O pai foi preso e quiseram retirá-la da família, e teve de ser uma outra pessoa, chamada Sílvia Ramos, a interceder para que ela não fosse para uma instituição. Ainda hoje a Sandrina chama madrinha à Sílvia Ramos, que é mãe de uma das melhores amigas da Sandrina, a Sara Samuel”.

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Ligações a pessoas influentes na política

A história de Sandrina tem também várias ramificações ligadas à política e aos negócios. É que a “madrinha” Sílvia Ramos é militante do CDS-PP embora seja filha de um antigo vereador da câmara de Moura, José Manuel Ramos, comunista, que fez parte da autarquia quando era governada pelo PCP. Um dos melhores amigos de Sandrina, com quem terá tido um envolvimento amoroso, de acordo com a mesma amiga, é Tiago Santamaria Silva, que foi líder da Juventude Comunista de Moura, e é filho da vereadora da câmara Céu Rato. “Ela e o Tiago conhecem-se há muitos anos e foram namorados. Eles frequentavam o mesmo grupo de teatro, o Grupo de Teatro Al-Manijah”.

Uma família complicada e com episódios de crime

Esta amiga conta ainda vários episódios ligados à família de Sandrina, os Pratas. “Toda a gente os conhece em Moura. Eles são donos de muitas lojas na zona mais cara da cidade. Têm lá várias casas de comércio, mas se for preciso também vão buscar coisas à feira e desenrascam qualquer coisa que se queira comprar. É só falar com eles que eles arranjam tudo, tudo mesmo”, disse a mesma amiga.

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O negócio da família começou na feira, com venda de roupa. “O pai é conhecido por Tomané ‘Tendeiro’, e fez dinheiro a vender quase tudo, inclusive coisas menos legais. Foi por isso que foi parar à cadeia por duas vezes”, conta a mesma amiga de Sandrina. Os dois irmãos da agora participante do “Big Brother 2020” são muito conhecidos em Moura, e todos lhes chamam “Chocapic”. “Um deles, o Daniel Pratas, é conhecido por ‘Chocapic das Cuecas’ porque começou a vender cuecas a 1€ na feira. Hoje, tem uma loja de cuecas e roupa interior na rua principal de Moura, a “Sexy Moda”. Mas nessa rua a família dela tem mais lojas, uma de bugigangas, uma sapataria, uma sala com snookers, é tudo da família dela, dos irmãos e de outros familiares”, conta a mesma fonte.

Todos os negócios em que a família se envolveu renderam um bom dinheiro. A mesma amiga de Sandrina diz mesmo que o pai e os irmãos “têm terrenos e uma vivenda com piscina em Moura”.

Sandrina também tem o seu próprio negócio e é dona do salão de cabeleireiro Sandy Salon, em Moura, onde para lá do trabalho de cabeleireira também faz maquilhagem.