Aquele que se prevê que venha a ser um dos maiores focos de conflito do novo “Big Brother 2020” deverá ser um concorrente que tem muita dificuldade em conviver com homossexuais e dois outros participantes, que são assumidamente gay. Os três vão entrar já este domingo, 26 de abril, na primeira fase do concurso da TVI, que estreia por volta das 21h30, e que terá o nome de “BB Zoom”. Nestas duas primeiras semanas, antes de entrarem na casa, nenhum dos três irá ter contacto físico, mas é muito provável que venham a conhecer-se através de conversas individuais feitas através de um tablet que cada um terá nos aparthotéis onde irão viver até 8 de maio.
Um dos concorrentes mais carismáticos do novo “Big Brother 2020” nasceu em Londres e viveu a vida toda fora de Portugal, o que faz com que tenha um sotaque marcadamente britânico e recorra muitas vezes a palavras inglesas para se expressar. É porventura o mais excêntrico de todos os 18 participantes, e faz questão de não esconder a sua homossexualidade. Excêntrico, muito comunicativo e com um desejo enorme de se tornar numa estrela, o concorrente promete ser uma das grandes figuras do reality show.
“Ele quer muito ser famoso. Desde muito cedo que sonha com este mundo da televisão, que aliás ele vive imenso mesmo em Inglaterra. Conheceu um antigo namorado num reality show em que participou aos 19 anos, e o ex dele trabalhava na BBC, por isso permitia que ele fizesse trabalhos de freelance na produção de séries famosas, onde lidava com atores muito conhecidos”, contou à MAGG uma fonte próxima do candidato.
Na casa, irá entrar solteiro, embora tenha deixado uma relação em Londres numa situação de stand by. “Ele andava com um rapaz, e esse moço gosta mesmo muito dele, mas ele não está assim muito interessado nele, por isso acho que aquilo não vai dar em nada. E estando agora ele em Portugal no Big Brother duvido que volte para essa pessoa”, acrescentou a mesma fonte.
Mas este não será o único concorrente homossexual a entrar no “Big Brother 2020”. A MAGG sabe que há outro participante gay, chamado Diogo, e que vem do concelho de Carrazeda de Ansiães. É um dos concorrentes com uma história de vida mais marcante, já que vem de uma família desestruturada, em que o pai vivia com uma amante, com o conhecimento da mãe, que tinha de se sujeitar por não ter forma de se sustentar sozinha.
Desde muito cedo, Diogo percebeu que queria seguir uma carreira artística. Aos 16 anos já fazia trabalhos como transformista, drag queen, mas sem os pais saberem. “A mãe soube quando um dia lhe apareceu a proteção de menores em casa e lhe mostrou fotos do Diogo na rua vestido de mulher, com uma peruca e uma mala. A mãe achou que ele se prostituía, mas não, estava só a voltar de um espetáculo”.
A relação entre estes dois concorrentes e um terceiro, Pedro, que vem dos arredores do Porto, não se espera nada pacífica. Este terceiro participante tem um problema sério com homossexuais e não tem quaisquer problemas em demonstrá-lo. Pedro foi obrigado a “tolerar”, como o próprio diz aos amigos, homossexuais porque a antiga namorada tinha como melhor amigo um gay. “Ele não tinha como fugir daquilo, teve mesmo de lidar com essa questão, mas é algo que continua a fazer-lhe muita confusão”, disse à MAGG uma fonte próxima de Pedro.