Os ginásios estão fechados e as ruas, ainda que desertas, talvez não sejam o melhor sítio para se exercitar numa altura em que se pede contenção e distanciamento social no combate ao COVID-19 em Portugal. Tudo isto são medidas sugeridas pelo Governo e pela Direção-Geral de Saúde depois de Portugal ter decretado estado de alerta após o aumento dos casos de infeção.

No entanto, isso não significa que não possa manter-se ativo, saudável e em segurança. É com esses três parâmetros em mente que a iniciativa Treino em Casa, fundada há dez anos pelo personal trainer Pedro Almeida, pode ser uma das opções a considerar nesta altura.

Pedro Almeida, que também é autor do livro "Correr para Emagrecer", explica à MAGG que, quando há dez anos decidiu fundar a marca, fê-lo na ótica de "poder ajudar as pessoas a atingir os seus objetivos através de um treino virtual" que, embora fosse conduzido à distância, contasse sempre com a presença de um PT qualificado para o efeito.

Com o surto do COVID-19 escalado ao estatuto de pandemia, Pedro não tem dúvidas de que o serviço que oferece acaba por ser uma solução viável para as pessoas que estão confinadas em casa. "Perante este cenário que ninguém queria, uma das nossas funções acaba por ser completamente indicada para quem está em casa. Todos os dias, por exemplo, lançamos nas nossas redes sociais e no nosso site, treinos que qualquer pessoa pode fazer sozinha em casa", explica.

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Esses treinos são completamente virtuais, com várias instruções e exemplificação dos exercícios em vídeo, e sem qualquer custo associado. Mas depois, continua, há a possibilidade de serem complementados com uma nova série de treinos — que, esses sim, são via videoconferência e geridos por um PT.

E o método de inscrição não podia ser mais simples: basta entrar em contacto com a equipa do Treino em Casa, através dos contactos disponíveis nas redes sociais ou site oficial, escolher o PT disponível para o treino, fazer a inscrição e aguardar um contacto. E Pedro Almeida garante que todos os dias há treinos em grupos ou individuais.

Passar da inscrição ao treino também não é difícil. "Basta ter um computador ou um smartphone para que as pessoas que se inscrevam consigam abrir o link que nos enviamos. É a partir desse link que, depois de dois ou três cliques, as pessoas têm acesso à nossa vídeochamada em tempo real. Quisemos tornar o processo o mais simples possível", conta.

Mas porque as tecnologias são sempre uma dor de cabeça, especialmente incómoda em situações indevidas, Pedro Almeida diz que, no limite, as sessões de treinos individuais podem ser feitas via WhatsApp — que continua a ser um dos serviços mais utilizados para telecomunicações em Portugal.

Mas vamos a preços. Os treinos diários e sem acompanhamento são gratuitos. Já os treinos por vídeochamada, sempre com uma duração média de 50 minutos a uma hora, estão divididos em duas modalidades: para grupos de até 25 pessoas, em que cada presença para 8€, ou para sessões individuais, a custar 34€.

Mas Pedro reforça que, no caso de aulas por vídeochamada, o que está em causa é um serviço premium e com toda atenção por parte do PT a que os clientes têm direito.

"Estas sessões são sempre feitas com um PT a dar feedback, a fazer as demonstrações que forem necessárias e a treinar com as pessoas a quem está a dar aula. Não é como ver um vídeo. Aqui há mesmo uma troca ativa de feedback entre PT e cliente, até porque é fundamental que assim o seja para que o profissional possa corrigir, por exemplo, a postura dos alunos", garante.

E reforça: "Todos os dias temos treinos gratuitos e disponíveis a todas as pessoas que visitam o nosso site, clientes ou não, e sentimos que, dessa forma, estamos a ajudar as pessoas a manterem-se ativas. Depois disso, claro, temos um serviço mais aprofundado para quem assim o deseje."