As mulheres que estejam solteiras e que não tenham filhos são consideradas as mais felizes do mundo. Além disso, têm mais probabilidades de ser saudáveis e de viverem mais tempo do que aqueles que vivem assoberbados pelas responsabilidades diárias. Pelo menos, é esta a conclusão de Paul Dolan, professor, psicólogo e especialista em Ciências Comportamentais da Escola de Economia e Ciência Polícia de Londres, no Reino Unido.

Numa das suas palestras, que decorreu na região de Hay-on-Wye, no País de Gales, Paul Dolan diz que os novos estudos são suficientes para poder afirmar que os métodos tradicionais de sucesso social, como o casamento ou a maternidade, não se traduzem necessariamente em níveis de felicidade individuais.

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E o especialista garante que enquanto os homens têm "tendência a assentar" e a arriscar pouco assim que se casam, o mesmo não acontece com as mulheres.

"O grupo populacional mais saudável e feliz são as mulheres que nunca casaram e que não têm filhos. Vou fazer um grande 'desserviço' à ciência académica e dizer isto: se forem homens, provavelmente devem casar, mas se forem mulheres, não se preocupem com isso", cita o jornal britânico "Independent", que terá assistido à palestra.

E continua, convicto: "As pessoas casadas são as mais felizes do mundo, mas só quando o parceiro está no quarto para lhes perguntar o quão felizes se sentem. Quando o parceiro não está, sentem-se miseráveis."

Apesar disso, esta não é a primeira vez que o facto de uma mulher ser solteira e não ter filhos está associado a uma suposta taxa de felicidade superior à de outros grupos populacionais.

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Em bom rigor, Bob Nicholson, historiador, publicou uma longa série de tweets no Twitter na qual, citando uma revista de 1889, mostrava algumas declarações de mulheres que viviam no século XIX e que respondiam à questão: "Porque é que eu sou uma solteirona?"

Numa delas, lê-se a seguinte justificação, que parece ir ao encontro da opinião de Paul Dolan: "Porque não tenho interesse em alargar a minha coleção de animais e o animal Homem parece-me menos doce do que um cão, de menos afetos do que um gato e muito menos engraçado do que um macaco."

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