A proteína de ervilha é algo que vemos cada vez mais frequentemente em produtos para consumo destinados ao público vegetariano e vegan. Esta opção tem-se espalhado pelo mercado, oferecendo uma alternativa ao consumo de carne e peixe, mas igualmente nutritiva, ao mesmo tempo que se tenta replicar ao máximo o típico sabor da carne.
Existem também vários tipos diferentes de proteína de ervilha, como a proteína de ervilha texturizada, presente, por norma, em produto de 'carne' vegan, para dar uma aparência mais fibrosa aos alimentos, ou ainda a proteína de ervilha isolada, comum em venda de proteínas em pó.
Esta proteína não provém diretamente das ervilhas ditas normais, mas sim de outra espécie, a ervilha amarela, ou ervilha de campo.
Já o valor nutricional também é bastante interessante para uma alimentação saudável. De acordo com a "Nutrify", por norma, uma porção de proteína de ervilha contém 24g de proteína, 4,5g de BCAA e vitamina B12.
Quanto aos benefícios, esta proteína está associada à recuperação muscular, a uma maior facilidade em processos de perda de peso, é saciante e não contém hidratos de carbono, é uma aliada da função renal, promove a saúde cardiovascular, é isenta de glúten, e é de fácil digestão.
Vale realçar o destaque que as opções vegetarianas e vegan constituem para o ambiente. De acordo com a "Greenpeace", são vários os fatores negativos associados ao consumo de carne, nomeadamente:
- desflorestação e fogos florestais, para permitir terrenos para a criação massificada de animais, sendo que, por sua vez, os incêndios aceleram o aquecimento global, gerando grandes quantidades de dióxido de carbono libertado para a atmosfera;
- alterações climáticas, através da destruição de florestas;
- abusos de direitos humanos, devido à ocupação de terras;
- extinção de espécies através da destruição de habitats e da utilização de pesticidas;
- aumento do risco de futuras pandemias, uma vez que a maior parte das doenças que afetam os seres humanos provêm dos animais;
- A industrialização de carne ocupa mais de 1/4 de toda a área de terra do planeta, e cultivar comida diretamente para consumo humano ocupa menos terreno.