Vivemos num mundo acelerado, com estímulos que chegam de todos os lados: famílias que requerem cuidado e atenção, casas que precisam de manutenção, empregos exigentes, meios de comunicação digitais que diluíram as barreiras entre o tempo de trabalho e o de lazer. Um Whatsapp do patrão à meia-noite? Normal. Ler os emails ainda deitado na cama? Também.

Ainda que este cenário se tenha tornado banal, não se pode normalizar. É fácil ficar-se emocionalmente exausto e também é fácil perdermo-nos no terrível e subtil piloto automático, sem darmos por nada. Mas há que parar e pensar: onde é que está a energia? Como é que está o sono? De que é que precisamos? Há quanto tempo não estamos sós, a usufruir da nossa própria companhia?

Mindfulness. A (complicadíssima) arte de viver no aqui e no agora
Mindfulness. A (complicadíssima) arte de viver no aqui e no agora
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São os malefícios desta vida moderna — que afetam sobretudo mulheres que se têm de desdobrar em várias —, que os Retiros da Lua pretendem tratar. Pensados para o sexo feminino, o primeiro está marcado já para entre 21 e 23 de fevereiro. O programa inclui dinâmicas "para o corpo, para a mente e para o espírito", momentos para que as mulheres se possam expressar, num ambiente de partilha que lhes vai mostrar que não estão sozinhas no barco do cansaço e das necessidades do selfcare. 

Acontece no Convento da Arrábida, situado no mágico cume da Serra da Arrábida, que garante uma vista panorâmica para o oceano e que permite cumprir com os objetivos do retiro: descansar, contemplar a natureza, fazer caminhadas, meditar, partilhar, aprender sobre a saúde feminina e os ciclos lunares (dando ferramentas para a gestão do ciclo feminino), alimentação e vida consciente, fomentar a expressão criativa, iniciar rituais de autocuidado ou técnicas de mindfulness.

Inclui estadia em quartos duplos ou individuais e pensão completa vegetariana. O valor pelo fim de semana é de 395€ e as inscrições devem ser feitas em info@joanafroes.com.