É oficial: depois de alguns meses com as filmagens a oscilar entre Portugal e a Galiza, os novos episódios de "Operação Maré Negra" vão chegar à Prime Video em fevereiro de 2023. A segunda temporada da série vai passar-se dois anos após o final da primeira.
Assim, a história vai focar-se na vida de Nando, interpretado por Jorge López (substituto de Álex González, o detentor anterior do papel), que, fruto do tráfico de droga em que se envolveu, está na prisão. Espera-se, portanto, um equilíbrio entre as doses perfeitas de crime e a lei, a vingança familiar e a justiça, numa altura em que a personagem se vê circunscrita a um conflito interno entre o legal e o ilegal – os narcotraficantes e a polícia.
Para esta segunda temporada, a juntar ao ator que fez o papel de Valerio em "Elite", estão nomes bem conhecidos do público português: Soraia Chaves e Pêpê Rapazote. Os contornos das personagens que os atores portugueses vão interpretar continuam por descobrir, mas já se sabe que vão partilhar o ecrã com nomes como Óscar Jaenada, Esther Acebo, Patricia Vico, Belén López, e, ainda, Miguel de Lira.
A plataforma de streaming confirmou que a nova temporada é constituída por uma sequência de cinco episódios. E terá mesmo de tirar algum tempo para ficar refastelado no sofá, porque cada um destes vai ter a duração de 45 minutos.
No entanto, ainda antes da estreia da série, vai chegar à plataforma de streaming, a 13 de janeiro, "Destino Operação Maré Negra", um episódio que vai incidir sobre os bastidores da série. Com a participação de quem está à frente e atrás das câmaras (isto é, o elenco e os realizadores), este especial, que se constitui como uma ponte entre ambas as temporadas, vai focar-se na preparação que a equipa levou a cabo para continuar a contar a história de Nando.
"Operação Maré Negra" é a primeira coprodução ibérica para a plataforma de streaming Prime Video, juntando a produtora portuguesa Ukbar Filmes e a congénere espanhola Ficción Producciones, com o apoio da RTP. A primeira temporada baseou-se num caso real, que remonta a 2019, e cujo desfechou ditou 11 anos de prisão e multas de 300 milhões de euros para os traficantes de três toneladas de cocaína, que haviam sido transportadas pela costa da Galiza.
